Dólar firma queda, juros futuros aprofundam baixa e Ibovespa ganha força após inflação ao consumidor nos EUA

Os ativos domésticos exibiram uma melhora relevante há pouco, após a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos de dezembro, cujo resultado do núcleo veio abaixo do esperado pelo mercado. Em linha com o movimento externo, o dólar comercial perdeu força e se firmou em queda, enquanto os juros futuros aprofundaram o recuo para mais de 20 pontos-base nos vértices de prazo mais longo da curva a termo. O Ibovespa, por sua vez, ganhou fôlego adicional e agora sobe mais de 1%.

Por volta de 10h45, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 exibia queda de 14,91%, do ajuste anterior, para 14,845%; a do DI de janeiro de 2027 cedia de 15,205% para 15,045%; e a do DI de janeiro de 2029 despencava de 15,16% a 14,92%. No mesmo horário, a taxa da T-note americana de dez anos caía de 4,793% a 4,708%.

Já o dólar à vista saiu de uma alta de 0,29% e passou a cair 0,33%, cotado a R$ 6,0259. No exterior, o índice DXY operava em queda de 0,47%, aos 108,733 pontos. A moeda americana operava em queda frente a maioria das 33 moedas mais líquidas acompanhadas pelo Valor.

O Ibovespa, por sua vez, incrementou a alta vista na abertura dos negócios e avançava 1,23%, aos 120.769 pontos, no horário citado. Com a maior parte das ações operando no positivo, os papéis ligados à economia doméstica lideram o pregão: Magazine Luiza ON (+5,08%) Hapvida ON (+5%). Entre as blue chips, Petrobras PN subia 0,68%, Vale ON ganhava 0,77% e as units do BTG avançavam 2,59%.

*Com informações do Valor Econômico

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