O volume de emissões de janeiro até a última sexta-feira (17) já ultrapassou o registrado em todo o mês do ano passado, segundo relatório da MerCap Solutions, plataforma de inteligência de dados e serviços de tecnologia para o setor. Foram R$ 18,6 bilhões neste ano, contra R$ 17 bilhões de janeiro de 2024.
O montante, no entanto, em grande parte, foi concentrado em duas operações de debêntures incentivadas, que oferecem isenção de Imposto de Renda para o investidor pessoa física, coordenadas pelo BNDES, num total de R$ 6,8 bilhões — do Grupo EPR (Litoral Pioneiro) e da Aegea (Águas de Manaus).
Ainda segundo o relatório, com o impulso das ofertas coordenadas pelo banco estatal, enquanto o primeiro mês de 2024 foi marcado por um alto volume de CRIs, neste ano 47,5% do volume acabaram se concentrando em debêntures incentivadas.
Já se a análise se concentrar nos últimos sete dias, dos 16 registros aprovados pela CVM, oito foram de debêntures simples, três de debêntures incentivadas, quatro de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e uma do agronegócio (CRAs), totalizando um volume aproximado de R$ 11,7 bilhões.
*Com informações do Valor Econômico
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