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Após tombo, Ibovespa tem respiro com aprovação da PEC dos gastos na Câmara e encerra em alta
Uma confluência de fatores ajudou a estancar parte da sangria e ofereceu suporte para o Ibovespa apresentar um respiro na sessão desta quinta-feira. Depois de fechar na maior queda diária em mais de dois anos ontem, o principal índice da bolsa brasileira reverteu uma pequena parte das perdas e fechou em alta de 0,34%, aos 121.188 pontos, oscilando entre os 120.768 pontos e os 121.770 pontos.
A atuação do Banco Central com uma intervenção de US$ 8 bilhões no mercado à vista de câmbio, somada ao leilão extraordinário do Tesouro Nacional, e à aprovação do texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do pacote fiscal na Câmara em dois turnos, desencadeou uma redução mais forte dos prêmios de riscos na sessão. Embora o texto ainda possa sofrer novas desidratações ao ser enviado ao Senado, os temores de que os projetos pudessem ficar travados no Congresso perdem força.
Depois de terminar como a maior queda da sessão anterior, as ações da novata Automob passaram por correção e fecharam na liderança entre as maiores altas, com um avanço de 34,29%. Por outro lado, ações de empresas de commodities foram penalizadas com o recuo nos preços do minério de ferro e a desvalorização do dólar frente ao real, caso da CSN (-2,53%), Vale (-1,90%) e CSN Mineração (-1,87%).
Em dia de vencimento de opções sobre ações, o volume financeiro no índice foi de R$ 19,8 bilhões e de R$ 27,5 bilhões na B3. Já em Nova York, os índices americanos fecharam perto da estabilidade: o Nasdaq caiu 0,10%; o S&P 500 recuou 0,09%; e o Dow Jones teve alta de 0,04%.
*Com informações do Valor Econômico
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