Mercado começa a esquentar com Boletim Focus e dados sobre inflação

Investidores vivem expectativa pela manutenção da sequência de altas

O mercado início a sessão de hoje, terça-feira (25), vivendo a expectativa de manter a sequência de altas dos últimos três dias e experimentando mais detidamente o impacto do início da divulgação de informações importantes.

Hoje, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o IPCA-15 e também começa, nos Estados Unidos, a reunião a respeito da taxa de juros básica daquela economia – uma decisão acompanhada de perto por todos os mercados ao redor do mundo.

De quebra, o Banco Central ainda vai divulgar o Boletim Focus, outra bússola para os investidores da bolsa de valores de São Paulo.

Bolsas ontem

O principal índice da B3, ontem, encerrou o dia celebrando a terceira alta consecutiva. A bolsa retomou o patamar de 121.341 mil pontos, a 0,94%. Isso não ocorria desde abril do ano passado, quando a B3 bateu 121.591 pontos.

O pregão de ontem refletiu o otimismo com sinalizações positivas da China, construídas a partir de novas medidas estatais com vistas a fortalecer a economia daquele país. O movimento certamente reflete por aqui.

Os três principais índices norte-americanos também subiram. O Dow Jones cresceu 0,52% (35.411 pontos), o S&P 500 avançou 0,53% (4.554 pontos) e a Nasdaq teve alta de 0,19% (14.058 pontos).

Bolsas asiáticas

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira, após líderes da China prometerem mais apoio para sustentar a segunda maior economia do mundo.

Liderando os ganhos na Ásia, o Hang Seng saltou 4,10% em Hong Kong, a 19.434,40 pontos, enquanto o Kospi avançou 0,30% em Seul, a 2.636,46 pontos, também na esteira de dados de crescimento da Coreia do Sul, e o Taiex subiu 0,97% em Taiwan, a 17.198,89 pontos.

Na China continental, os mercados tiveram ganhos expressivos: o Xangai Composto mostrou alta de 2,13%, a 3.231,52 pontos, e o Shenzhen Composto, de 2,19%, a 2.048,15 pontos.

Na segunda-feira, o Politburo, principal órgão decisório da China, prometeu lançar uma série de medidas para ajudar a economia, com incentivos às vendas de imóveis e outros setores em dificuldades, mas sem fornecer detalhes dos novos estímulos.

O anúncio veio uma semana após dados oficiais mostrarem que o Produto Interno Bruto (PIB) chinês cresceu bem menos do que o esperado no segundo trimestre.

Exceção na região asiática, o japonês Nikkei registrou ligeira baixa de 0,06% em Tóquio hoje, a 32.682,51 pontos, à medida que o fraco desempenho de ações de tecnologia e de farmacêuticas se sobrepôs aos ganhos de papéis de montadoras e bancos.

Com informações do Estadão Conteúdo