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Vale despenca e puxa Ibovespa para baixo dos 96 mil pontos
O Ibovespa sofreu forte queda de 1,8% nesta quinta-feira (14), fechando aos 96.120 pontos. Há um clima pessimista no mercado após divulgações de dados importantes sobre inflação nos Estados Unidos. Ações ligadas a commodities ajudaram na queda do índice.
Duas notícias impactaram diretamente o resultado: a primeira foi a de que o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, avançou 1,11% em junho na comparação com maio. O aumento veio acima dos 0,8% que o mercado esperava e causou ainda mais preocupação com o aumento de preços no país norte-americano.
Após a divulgação, mercados de todo o mundo acentuaram quedas e fecharam no vermelho. Nos Estados Unidos, o S&P 500 caiu 0,30%, para 3.790 pontos, enquanto o Dow Jones recuou 0,46%, para 30.630 pontos e o Nasdaq Composite ganhou 0,03%, fechando em 11.251 pontos. S&P 500 e Dow Jones ainda não fecharam um dia no azul nesta semana.
No Brasil, a Vale (VALE3), que tem a ação mais pesada do Ibovespa, despencou 6,66% com os investidores temendo uma demanda fraca da China por minério de ferro enquanto o país asiático promove lockdowns para controlar as infecções de Covid-19.
Ainda pela manhã, o contrato do minério de ferro para agosto negociado na Bolsa de Cingapura caiu 8,2%, negociado a US$ 99,90 por tonelada. É o nível mais fraco da commoditie desde novembro do ano passado.
Na esteira da queda do minério de ferro, as ações da CSN (CSNA3) caíram 6,4%, Gerdau (GGBR4) caiu 4,47% e Usiminas (USIM5) recuou 3,59%.
Já o petróleo tipo Brent chegou a cair 4,5% no dia, o que fez com que investidores punissem as ações da Petrobras. As ações ordinárias (PETR3) recuaram 3,19%, enquanto as preferenciais (PETR4) caíram 2,69%.
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