Ambev (ABEV3) lucra R$ 4 bi no 3° tri e prevê ‘tim-tim’ no fim do ano
A Ambev (ABEV3) superou as previsões de lucro no terceiro trimestre e mostrou confiança que terá um desempenho forte também no último quarto do ano.
A fabricante de bebidas anunciou nesta terça-feira (31) que seu lucro ajustado de julho a setembro ficou em R$ 4,04 bilhões, aumento de 25,1% ante mesma etapa do ano passado.
Com isso, a ação da companhia avançava 3,6% na bolsa paulista por volta das 11h30 (horário de Brasília), a R$ 12,80.
No mesmo horário, o Ibovespa, principal índice brasileiro de ações, tinha alta de 0,93%.
Volumes diminuem, lucro sobe
Embora os volumes de vendas da Ambev tenham caído 2%, afetados principalmente por Canadá e América Latina, com a receita líquida encolhendo 1,3%, o resultado operacional melhorou.
O lucro operacional da Ambev, medido pelo Ebitda, foi de R$ 6,58 bilhões, aumento de 17,6% sobre o terceiro trimestre de 2022.
Ebtida é a sigla em inglês para lucro antes de impostos, juros, amortização e depreciação.
A margem Ebitda subiu de 27,2% para 32,4%.
Em relatório, o Bank of America atribuiu o resultado melhor do que as expectativas da Ambev à combinação de preços resilientes de produtos, ganho de eficiência e menores custos.
Por isso, o Bofa reforçou a recomendação de compra para a ação da Ambev.
Premium
Entre os destaques do resultado, a Ambev citou maiores volumes de vendas de marcas premium de cervejas, em especial no Brasil.
Além disso, citou menores despesas financeiras, na Argentina e no Brasil.
O resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 837,9 milhões, mas essa despesa foi R$ 413,2 milhões menor do que um ano antes, refletindo efeito cambial.
Previsões
A Ambev afirmou esperar um desempenho forte neste quarto trimestre.
“Estamos confiantes em nossa capacidade de entregar pelo terceiro ano consecutivo uma melhora consistente em termos de crescimento e rentabilidade”, diz trecho do relatório.
A Ambev previu desempenho orgânico consolidado do Ebitda ajustado à frente do crescimento de 17,1% entregue em 2022, bem como expansão da margem bruta e da margem Ebitda ajustado.