Ranking de bilionários atualizado: conheça os 10 mais ricos do mundo e o valor das fortunas

Elon Musk, Bernard Arnault e mais: confira as fortunas dos mais endinheirados do planeta em janeiro deste ano

Homem e do setor de tecnologia: Elon Musk reflete a maioria dos mais ricos do mundo. Foto: Trevor Cokley / U.S. Air Force
Homem e do setor de tecnologia: Elon Musk reflete a maioria dos mais ricos do mundo. Foto: Trevor Cokley / U.S. Air Force

Lembra que já listamos os brasileiros mais ricos do planeta em 2024? Agora é a vez de conhecer os maiores bilionários mundo afora. Você sabe quem é o homem mais rico do mundo? O topo da lista muda com uma certa frequência, porque depende da valorização do patrimônio que os bilionários têm em carteira. Mas alguns nomes estão sempre no top 10. E estamos falando de muito dinheiro: de acordo com um relatório da Oxfam, a fortuna dos cinco homens mais ricos do mundo dobrou desde 2020!

Abaixo, veja a lista dos atuais 10 bilionários mais ricos do mundo neste começo de ano, de acordo com o ranking em tempo real da Forbes:

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1. Elon Musk – fortuna de US$ 230,9 bilhões

Aos 52 anos, Elon Musk é a pessoa mais rica do mundo. A rede social X, o antigo Twitter, é um dos negócios do empresário, que tem origem sul-africana. Musk possui atualmente cerca de 13% das ações da Tesla após vender bilhões de dólares em ações em 2022, em parte para ajudar a financiar sua compra do Twitter por US$ 44 bilhões.

O empresário é dono ainda da SpaceX, empresa de foguetes e sistemas aeroespaciais, da construtora The Boring Company e da empresa de neurotecnologia Neuralink. A última empreitada de Musk é a xAI, a sua empresa de inteligência artificial.

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2. Bernard Arnault – fortuna de US$ 181,4 bilhões

Formado em engenharia, o empresário francês Bernard Arnault, de 74 anos, entrou para o mundo do consumo de luxo nos anos 1980, quando deixou a presidência da empresa familiar para fazer aquisições no setor.

A primeira grande empreitada foi a compra da Boussac Saint-Frères, a companhia têxtil que controlava a marca Christian Dior. Três anos depois, em 1987, ele se tornou investidor da LVMH, empresa formada a partir da união da Louis Vuitton e da Moet Henessy.

Arnault passou a ser o controlador da empresa em 1989. Hoje, a LVMH liderada por Bernard Arnault é o maior grupo de consumo de luxo do mundo. O grupo possui mais de 70 marcas, incluindo Louis Vuitton, Givenchy, Tiffany & Co., Marc Jacobs, TAG Heuer, Sephora e mais.

3. Jeff Bezos – fortuna de US$ 174,6 bilhões

Jeff Bezos é o fundador e CEO da Amazon. O objetivo dele ao se demitir de um banco de investimento em Nova York era abrir uma loja virtual de livros. A Amazon vendeu seu primeiro livro em julho de 1995 e se tornou uma gigante do comércio virtual. Fez de Jeff Bezos um dos mais ricos do mundo.

Além disso, o empresário é dono da Blue Origin, empresa que quer baratear os custos de viagens para o espaço. Ele também atua em mídia, sendo o atual dono do jornal americano The Washington Post.

4. Larry Ellison – fortuna de US$ 134,6 bilhões

Larry Ellison fundou em 1977 uma empresa então chamada de Software Development Laboratories (SDL), algo como “laboratórios de desenvolvimento de software” em português.

A empresa aberta por ele com os sócios Ed Oates e Bob Miner cresceu focada na gestão de bancos de dados. Nos anos seguintes, foi duas vezes rebatizada, sendo que na última passou a adotar o nome de seu produto mais famoso, o sistema Oracle.

Larry Ellison foi CEO da Oracle (ORCL, ORCL34) até 2014, quando deixou o comando da empresa. Ele, no entanto, não está completamente afastado, nem da gestão nem do controle acionário da companhia. Atualmente, o empresário detém cerca de 42% das ações da empresa, de acordo com a Bloomberg.

5. Mark Zuckerberg – fortuna de US$ 130,3 bilhões

A fortuna de Mark Zuckerberg pode ser explicada pelos aplicativos WhatsApp, Instagram e Facebook, todos da companhia co-fundada e dirigida por Zuckerberg. O Facebook foi criado como uma rede social interna dos alunos da Universidade de Harvard. Rapidamente, a rede se expandiu para outras universidades e atraiu o interesse de grandes investidores.

Em sua trajetória para se tornar um dos mais ricos do mundo, Mark Zuckerberg rejeitou ofertas para vender seu negócio e apostou na expansão do Facebook, que comprou redes ascendentes (como o Instagram e o WhatsApp) e hoje se tornou a Meta (META, M1TA34), grupo que gerencia as diversas operações.

6. Bill Gates – fortuna de US$ 120,1 bilhões

Em 1975, Bill Gates fundou, ao lado de Paul Allen, a Microsoft (MSFT, MSFT34). Pioneira, até hoje trata-se da maior empresa de softwares para computadores pessoais do mundo.

Atualmente, Bill Gates destina sua energia e boa parte do patrimônio para projetos sociais. Desde 2008 ele se afastou do dia a dia da Microsoft para cuidar da Bill & Melinda Gates Foundation, a qual segue tocando até hoje ao lado da sua ex-esposa, Melinda Gates.

7. Warren Buffett – fortuna US$ 119,7 bilhões

O megainvestidor Warren Buffett é o controlador da empresa de investimentos Berkshire Hathaway (BRK.A, BRK.B, BERK34), que investe em cerca de 50 companhias. A sua estratégia é conhecida como value investing, que consiste em analisar o mercado em busca de ações baratas e com grande capacidade de crescimento.

No entanto, apesar de ter ações de dezenas de empresas, Warren Buffet concentra a maior parte do patrimônio que administra em algumas poucas companhias, com destaque para Apple, Bank of America, Coca-Cola, Chevron e American Express.

8. Larry Page – fortuna de US$ 118,9 bilhões

Larry Page é co-fundador do Google. Em 1998, ele e Sergey Brin fundaram a Google Inc., que nasceu como serviço de busca de informações na internet.

Page teve dois períodos como CEO do Google, o primeiro da fundação até 2001. E o segundo a partir de 2011, gestão em que foi criada a Alphabet (em 2015), a empresa que reúne todos os negócios do Google. O bilionário deixou o cargo em 2019, mas a Alphabet (GOOG, GOGL34) segue sendo a principal fonte da sua fortuna bilionária.

9. Steve Ballmer – fortuna de US$ 115,2 bilhões

Steve Ballmer foi um dos primeiros empregados da Microsoft, entrando na companhia em 1980. Vinte anos depois de uma trajetória de escalada de cargos, ele chegou ao cargo de CEO da Microsoft em 2000, no primeiro passo atrás de Gates para começar a sair da empresa.

Ballmer deixou o comando da Microsoft em 2014. Hoje, ele atua como proprietário de um time de basquete. O executivo é o dono do Los Angeles Clippers, time da NBA avaliado em cerca de US$ 3,73 bilhões pela consultoria especializada Sportico em 2022.

Ao longo da sua trajetória, Ballmer foi adquirindo e recebendo ações da empresa. De acordo com a Bloomberg, a maior parte da fortuna do bilionário vem dos papeis que possui na Microsoft.

10. Sergey Brin – US$ fortuna de 114 bilhões

Sergey Brin nasceu em Moscou, mas é radicado nos Estados Unidos, onde fez fortuna ao lado de Larry Page na fundação da empresa que hoje é a Alphabet.

Em 2019, tanto Sergey Brin quanto Larry Page deixaram seus cargos administrativos na holding. No entanto, ambos os co-fundadores do Google seguem ocupando cadeiras no conselho de administração da companhia.

Como são calculadas as fortunas dos mais ricos do mundo?

Conhecidas por divulgarem rankings dos maiores bilionários do mundo, empresas como Bloomberg e Forbes citam em suas páginas oficiais os fatores utilizados nas contas.

“O ranking da Forbes considera até o que se sabe sobre imóveis, obras de arte, animais e rebanhos. O da Bloomberg é ativo menos passivo, ele considera apenas participação em empresas”, afirmou Marcos Milan em reportagem da Inteligência Financeira que explica como o preço das ações afeta a fortuna dos bilionários.

Por exemplo, o caso de Elon Musk, considerado o homem mais rico do mundo em janeiro de 2024. Para calcular sua fortuna, a Forbes leva em conta o valor de mercado estimado da Tesla, a proporção da empresa que ele possui atualmente e o valuation estimado de empresas de capital fechado que ele controla, como o X (antigo Twitter), a SpaceX e a Boring Company.

Nesse sentido, a tarefa de calcular fortunas dos bilionários não se trata de uma ciência exata, pelo contrário. “Na prática, o fato é que eles podem ter muito mais ou muito menos do que o que está sendo estimado”, explica Marcos Milan.

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.

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