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Valores ‘esquecidos’ nos bancos: BC vai incluir 7 fontes de dinheiro na próxima fase
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A liberação do dinheiro nessa primeira fase vai ser feita entre 7 e 26 de março
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Não se preocupe: seu dinheiro continuará nas instituições até que você solicite a devolução
O Banco Central (BC) vai incluir na próxima fase de consulta ao dinheiro esquecido em bancos e instituições financeiras sete novas fontes de recursos. Prevista para começar em maio, a segunda etapa do programa terá cerca de R$ 4,1 bilhões a serem devolvidos em sete novos casos possíveis de esquecimento. São eles:
- Tarifas cobradas indevidamente, não previstas em Termos de Compromisso assinados pelo banco com o BC;
- Parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, não previstas em
- Termos de Compromisso assinados pelo banco com o BC;
- Contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível;
- Contas de registro mantidas por sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e por sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários para registro de operações de clientes encerradas com saldo disponível;
- Entidades em liquidação extrajudicial;
- Fundo Garantidor de Crédito;
- Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito.
Como saber se você tem dinheiro ‘esquecido’ nos bancos?
A primeira fase de consulta ao dinheiro esquecido segue funcionando no Sistema de Valores a Receber (SVR) por meio do site https://valoresareceber.bcb.gov.br/. Nesta primeira fase, os casos possíveis de recebimento do dinheiro esquecido são:
- contas-correntes ou poupança encerradas com saldo disponível;
- tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, desde que a
- devolução esteja prevista em Termo de Compromisso assinado pelo banco com o BC;
- cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito,
- recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.
Dinheiro ‘esquecido’ começa a ser pago segunda-feira
A liberação do dinheiro esquecido em bancos vai ser feita entre 7 e 26 de março. O calendário de resgate dos valores parados em bancos da primeira fase – que inclui R$ 3,9 bilhões de R$ 8 bilhões – terá datas para saque e para repescagem (para quem perder a data agendada pelo sistema do Banco Central do Brasil (BC). Confira:
- de 7 a 11 de março vão sacar as pessoas e empresas nascidas até 1968;
- de 14 a 18 de março será a vez dos pessoas e CNPJs com data de nascimento entre 1968 e 1983.
- por fim, entre 21 e 25 de março, vão poder movimentar o dinheiro quem nasceu a partir de 1983.
Todos os grupos vão ter direito a repescagem caso percam a data de resgate informada no Sistema de Valores a Receber (SVR) no momento da consulta. As datas para a segunda chance vão ser em 12, 19 e 26 de março, uma para cada grupo, respectivamente.
Quando será a nova fase de consulta?
Quem recebeu a mensagem “atualmente você não tem valores a receber” é informado no site que poderá fazer nova consulta a partir de 2 de maio. Mas o BC não confirmou esta data e disse que as próximas fases ainda vão ser programadas. Veja passo-a-passo da consulta e sacar dinheiro esquecido em bancos:
- acesse o site valoresareceber.bcb.gov.br;
- use seu CPF e data de nascimento ou CNPJ e data de abertura da empresa para consultar se você tem valores a receber;
- caso positivo, guarde bem a data que o sistema vai lhe informar
- se você ainda não tiver login Gov.br, faça seu cadastro gratuito no site ou pelo App Gov.br (Google Play e App Store). Você vai precisar de um cadastro Gov.br nível prata ou ouro para solicitar os recursos. Não será possível acessar o sistema com login Registrato;
- volte ao site valoresareceber.bcb.gov.br na data informada e use seu login Gov.br para acessar o sistema, saber qual o valor disponível e solicitar sua transferência,
- se você perder sua data de resgate, acesse novamente o site valoresareceber.bcb.gov.br em outro dia e o sistema vai informar uma nova data para retorno.
- não se preocupe com seu direito sobre os recursos a devolver. Eles são seus e continuarão guardados pelas instituições financeiras o tempo que for necessário, esperando até que você solicite a devolução.
Com reportagem do Valor Investe
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