Prazo para aderir ao Desenrola Brasil acaba dia 20
Os devedores de até R$ 20 mil que ganhem até dois salários mínimos ou sejam inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) têm pouco tempo para renegociarem os débitos no Desenrola Brasil.
O prazo de adesão à Faixa 1 do programa especial acaba nesta segunda-feira (20).
Segundo o Ministério da Fazenda, até a semana passada 14,75 milhões de pessoas já renegociaram cerca de R$ 51,7 bilhões em dívidas.
Desde outubro de 2023, a Faixa 1 engloba dívidas com negativação entre janeiro de 2019 e dezembro de 2022 e não podem ultrapassar R$ 20 mil cada.
De acordo com as regras do programa, os inadimplentes têm acesso a descontos de, em média, 83% sobre o valor das dívidas.
Porém, em algumas situações o abatimento pode ultrapassar 96% do valor.
Ademais, os pagamentos podem ser à vista ou em parcelas, sem entrada e em até 60 meses.
Notícias falsas sobre Registrato
A pasta também rebateu notícias falsas sobre o programa. Uma delas é de que, ao negociar as dívidas pelo Desenrola, o cidadão perde o benefício social.
Já a outra afirma que a pessoa fica com o nome sujo no Banco Central.
“O Relatório de Empréstimos e Financiamentos do sistema Registrato do Banco Central não é um cadastro restritivo, disse o ministério.
Assim, as dívidas que forem negociadas no Desenrola vão aparecer no extrato que o BC emite, assim como outras dívidas bancárias, para acompanhamento somente pelo cidadão.
Além de dívidas bancárias como cartão de crédito, as pessoas também podem negociar contas de estabelecimentos de ensino, energia, água, telefonia e comércio varejista.
Para quem tem duas ou mais dívidas, mesmo que com diferentes credores, é possível juntar todos os débitos e fazer uma só negociação, pagando à vista em um único boleto ou Pix ou financiando o valor total no banco de preferência.
Para ter acesso ao Desenrola, é necessário ter uma conta Gov.br.
E, usuários de todos os tipos de contas – bronze, prata e ouro – podem visualizar as ofertas de negociação e parcelar o pagamento.
Mas caso o cidadão opte por canais parceiros, não há necessidade da conta Gov.br.
Com informações do Valor Pro, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico