Promessa de ano novo: conheça 10 comidas imperdíveis em casas de São Paulo

Berinjela empanada do Mapu Baos, pão de queijo com carne de panela do A Baianeira e couve-flor assada do Cora são imperdíveis

Sabe quando você vai a um restaurante e pede ao garçom alguma comida antes mesmo que ele traga o cardápio? Você provou uma vez e não consegue parar de pedir. Você vai a esse restaurante não só por causa desse prato, mas certamente sonhando com ele. Confira abaixo 10 comidas imperdíveis em SP.

Assim, esse tipo de ícone da casa nunca pode sair de cartaz, senão haverá choradeira dos clientes. É uma marca do local, mas atenção: os endereços aqui selecionados têm muitos outros atrativos. Então, eles são bons representantes da gastronomia de São Paulo. Mas essas receitas específicas… ah, fazem qualquer pessoa sonhar em voltar.

Assim, em alguns casos os chefs nem acharam que aquele prato seria um hit do restaurante, muitas vezes nem são o carro-chefe (como o polpettone do Jardim de Napoli, em Higienópolis, que é praticamente a razão de existir da casa).

Em outros casos, a fama da receita extrapolou todos os limites e ela é copiada em vários endereços. Assim, é como o dadinho de tapioca do Mocotó. O petisco foi inventado pelo chef Rodrigo Oliveira há cerca de 20 anos no restaurante da Vila Medeiros, zona norte de São Paulo.

Ditou regras principalmente em casas nordestinas e é pedida obrigatória assim que você pisa no Mocotó.

E o que mais tem por aí?

Confira 10 comidas para o seu Calendário Glutão 2025

1. Berinjela do Mapu Baos

Dá para pedir em baldes, pois é uma fritura levíssima e viciante. Os pedaços de berinjela são passados numa mistura peneirada de farinha de trigo com amido de milho e polvilho doce de mandioca. São fritos por imersão e ficam com uma capa finíssima crocante e macios por dentro. Um delicioso molho de missô vai por cima de tudo. Ah, a receita está aqui.

R. Áurea, 267, Vila Mariana
R$ 39
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2. Lula com ponzu de caju do Cuia

A lula com ponzu de caju do Cuia. Impossível pedir um só. Foto: Lucas Terribili/Divulgação

Poderia ser só mais uma gostosa lula empanada, não fossem dois motivos: o crocante é feito com farinha de tapioca e o molho que acompanha é um ponzu de caju. O ponzu é um molho cítrico da culinária japonesa, somado a caju nesta receita da chef Bel Coelho. Você vai querer pedir duas vezes! (Leia mais sobre o Cuia aqui).

R. Mateus Grou, 80, Pinheiros
R$ 44
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3. Couve-flor do Cora

O chef Pablo Inca, amante dos fogos intensos, pega uma couve-flor inteira, rega com azeite e assa até ela ficar bem tostada e incrivelmente macia. É servida sobre purê de abóbora, com molho de tahine, grão-de-bico crocante, ervas e páprica por cima. Você vai querer reproduzir em casa. (Leia mais sobre o Cora aqui).

R. Amaral Gurgel, 344, 6ºandar, Vila Buarque
R$ 65
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4. Torta de queijo d’A Padeira

Receita de origem basca, a tarta de queso é um negócio de outro planeta: cremosa, doce-salgada, com o topo tostado, de comer às colheradas. Então, não tem trigo e, no lugar, vão ovos, leite, queijos e açúcar. Dessa forma, a padeira Alethéa Suedt, d’A Padeira, prepara a melhor versão de São Paulo. Assim, com creme de ricota, iogurte, queijo brie e queijo de fungo azul Bofete da Bela Fazenda. É de desmaiar. (Leia mais sobre A Padeira aqui).

Rua Isabel de Castela, 426, Vila Beatriz
R$ 98
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5. Pão de queijo d’A Baianeira

Então, eu fico com uma séria dúvida quando piso no restaurante da chef Manu Ferraz e acabo pedindo duas coisas antes de respirar: o pão de queijo recheado com carne de panela e ovo frito e o pastel do dia. O pastel porque sempre tem sabores inusitados e vem num formato diferente, comprido e bem estreito. E o pão de queijo porque será o melhor que você vai comer na vida, cheio de queijo – Manu nasceu na fronteira entre o sul da Bahia e o norte de Minas, por isso baianeira (baiana e mineira).

R. Dona Elisa, 117, Barra Funda
R$ 23 (pão de queijo)
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6. Dadinho de arroz moti do Mica

Também é a primeira coisa que peço quando piso no Mica e faço propaganda aos amigos: você precisa provar esse dadinho. Assim, ele se inspira no ilustre dadinho de tapioca do Mocotó, mas é feito com arroz moti, japonês. Então, é cheio de amido no lugar de tapioca. Dessa maneira, é cremoso por dentro, bem crocante por fora, e servido com um molho de ostra e sweet chilli. E tudo numa pegada oriental.

Rua Guaicuí, 33, Pinheiros
R$ 38
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7. Asinha de frango do Tantan

A famosa asinha de frango do Tantan. Não use talheres, por favor. Foto: Tati Frison/Divulgação

Então, no único bar brasileiro no 50 Best Bars, na 31º posição, a asinha de frango é frita e depois lambuzada em molho apimentado sweet chilli da casa. Então, é finalizada com gergelim e amendoim. Dessa forma, vai melar seus dedos (não use talheres, por favor) e você vai lamber todos eles. O dono Thiago Bañares, que é chef de formação e não bartender, é o guru por trás das delícias (pode também pedir sem pestanejar o katsu sando, sanduíche com porco empanado).

R. Fradique Coutinho, 153, Pinheiros
R$ 51
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8. Vinagrete de polvo do Petiskin do Bob

Assim, Bob começou a carreira como garçom e hoje tem três Petiskin do Bob. Eles ficam entre Pompeia e Perdizes. Dessa maneira, a tônica do cardápio é o mar, com paella, moqueca e outros quetais. Mas vá lá e peça o vinagrete de polvo (com um vinho branco gelado). Assim, o polvo é devidamente tenro, vinagrete deliciosamente ácido e bem temperado. Então, ele é servido com torradas fininhas. Você não vai conseguir parar de comer. É uma entrada para compartilhar, mas você vai querer como prato principal – que mal tem?

R. Dr. Miranda de Azevedo, 658, Pompeia
R$ 104,90
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9. Quesadilla do Metzi

Então, na casa mexicana dos chefs Luana Sabino e Eduardo Nortiz, os sabores naturalmente extrapolam na boca. É tudo vívido e intenso. Mas essa quesadilla com cogumelos e queijo da Canastra é fora da curva. Dessa forma, a tortilla (artesanal, feita na casa com milho nixtamalizado) é frita e crocante. Assim, ela leva queijo derretido e um mix de cogumelos – uma chuva de umami, finalizada com creme suave de guacamole.

R. João Moura, 861, Pinheiros
R$ 70
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10. Esfiha de queijo com bastrmá da Casa Garabed

Bastrmá é uma carne bovina seca típica armênia. Assim, ela é salgada antes de secar. Seria uma prima distante da nossa carne de sol. Pois nessa casa da zona norte, fundada em 1951, a bastrmá é usada em esfihas como a de carne e a de queijo. Na de queijo, em que a bastrmá não briga com a carne moída, o sabor é ainda mais ressaltado. Todas são assadas no forno a lenha. Um achado na cidade.

Rua José Margarido, 216, Santana
R$ 21,90
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Extra, extra: bônus com mais 10 boas pedidas
Rosbife com crosta de chá lapsang souchong e salada morna de batatas da Padoca do Maní

Magret de pato com creme de foie gras (ah, e as coxas de rã com manteiga de alho) do Ici Bistrô

Queijo camembert empanado servido com mel e pimenta-do-reino do Le Jazz

Sanduíche arais (com pão sírio prensado com queijo e carne moída) do Carlinhos

Frango frito (marinado no gengibre, envolto no fubá, passado na glaçagem de mel) do Lardo

Falovo, um bolovo de falafel verdinho, com gema perfeita, do Pinati

Torta banoffee (com base de massa podre crocantíssima) do Dom Bolo, a melhor da cidade

Batata frita com pastrami quente, sour cream e queijo americano derretido do Z Deli

Calzone Ripieno Napoletano, recheado com ricota de búfala e presunto cozido, da Leggera

Terrine de carne de pato com muito pistache da Boleta Rotisseria

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