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Trabalhe se quiser: conheça os tipos de renda passiva e decida qual é o melhor caminho para você
Viver de renda e trabalhar se quiser? Isso até parece um sonho, mas é possível atingir esse objetivo construindo um patrimônio gerador de de renda automática. Para entender esse conceito, conhecer os tipos de renda passiva e como escolher a melhor para você, ouvimos o professor Daniel Bergmann, da FIA Business School e também com os planejadores financeiros CFP Caco Santos e Victor Marques, ambos representantes da Planejar. Confira:
O que é renda passiva
Renda é o dinheiro que é recebido com regularidade. A renda ativa é a que obtemos com trabalho, dedicação, tempo, enfim, com o ‘’suor do nosso rosto”.
Já a renda passiva é aquela em que a geração de receita não necessita de um trabalho constante, mas de uma fonte que continua gerando dinheiro independentemente de um esforço ativo.
Nas palavras do professor Daniel Bergmann, da FIA Business School, “a renda passiva refere-se aos ganhos obtidos regularmente, requerendo um esforço inicial mínimo ou nulo para manutenção.”
Como construir uma renda passiva
Porém, a menos que você seja herdeiro (ou um ganhador da loteria) e receba de uma só vez uma bolada milionária, o caminho da renda passiva é trabalhoso, ao menos no início).
“Então, qualquer que seja o patrimônio — financeiro, imobiliário, cultural, intelectual — ele precisa ser construído primeiro”, explica Caco Santos.
Quais são os tipos de renda passiva?
Existem diversos tipos de renda passiva. Confira os mais comuns:
Imóveis para locação
Descrição: Compra de propriedades para alugar.
Ideal para: Pessoas que têm capital inicial e preferem ativos tangíveis.
Dividendos de ações
Descrição: Investir em ações de empresas que distribuem dividendos.
Ideal para: Investidores que gostam do mercado de ações e têm paciência para esperar os retornos.
Títulos de renda fixa
Descrição: Investimentos como Tesouro Direto, CDBs, LCIs e LCAs.
Ideal para: Quem busca segurança e previsibilidade nos retornos.
Royalties
Descrição: rendimentos recebidos pela licença de uso de projetos patenteados, marcas registradas, obras de arte, poesias, músicas, filmes, livros.
Ideal para: artistas, inventores, criadores, pessoas com talentos únicos
Pontos negativos
Qualquer uma destas rendas têm também seus pontos negativos e é preciso estar atento a eles. Conforme o planejador financeiro Victor Marques, um exemplo são os imóveis.
Então, se decidir comprar, construir e reformar imóveis para alugar para viver da renda desses aluguéis, o investidor vai correr o risco de vacância, ou seja, do imóvel ficar vazio, e ter de pagar os custos com IPTU, condomínio e manutenção desses bens, que são altos. Além, claro, do risco de inadimplência por parte do inquilino.
Já quem optar por depender apenas de dividendos poderá se ver em maus bocados na época em que as ações caiam ou as empresas decidem por reinvestir no negócio, em vez de pagar dividendos aos acionistas.
Dessa forma, o melhor caminho é diversificar as fontes de renda passiva com que pretende contar no futuro.
Como escolher a melhor renda passiva para você
A escolha da melhor renda passiva depende do perfil, conhecimento, capital disponível e objetivos do investidor. O professor Daniel Bergmann elaborou um roteiro para te ajudar nesse caminho:
- Autoconhecimento: Entenda seu perfil de investidor e avalie seu nível de tolerância ao risco.
- Capital disponível: Algumas opções exigem um investimento inicial maior, enquanto outras podem começar com pouco ou nenhum dinheiro.
- Habilidades e paixões: Escolha opções alinhadas com o que você sabe fazer bem ou tem paixão.
- Horizonte de tempo: Algumas fontes de renda passiva oferecem retornos no curto prazo, enquanto outras são mais longevas.
- Diversificação: Não coloque todos os ovos na mesma cesta. Considere diversificar fontes de renda passiva.
- Educação: Antes de se comprometer com qualquer opção, invista tempo para aprender sobre ela. Conhecimento é poder e pode ajudá-lo a tomar decisões informadas.
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