Investidores mais agressivos são os que dormem bem, ainda que um pedaço da carteira possa ficar no prejuízo. Para este perfil, existem algumas opções de investimentos. Dois deles são o BIYT39, que é um BDR de ETF, e o ETF SPXI11. “São ativos que não estão na moda, mas bons para diversificar o portfólio e começar a ter exposição internacional”, disse Victor Vietti, especialista líder em investimentos do Itaú Unibanco, no Manhã Inteligente desta terça-feira (7).
Esse amontoado de siglas quer dizer uma coisa bem simples: que você estará investindo em ações de empresas estrangeiras, no caso, dos Estados Unidos. Portanto, serão dois riscos: o dos papéis em si e o do câmbio. “Para um determinado tipo de investidor, ambos são ativos interessantes para começar a ter exposição internacional”, afirmou Victor. Ainda assim, é preciso ter cautela. Investidores moderados devem ter, no máximo, 10% da carteira nesses títulos, e, os mais agressivos, nada além de 30%.
O que é o SPXI11?
O SPXI11 é um ETF de renda variável que segue a performance do S&P 500, calculado pela Standard & Poor’s. Atenção: ele inclui a variação cambial. O fundo é de 2015, e o gestor é o Itaú Unibanco. A taxa de administração é de 0,21% ao ano e ele reflete o mercado de ações dos Estados Unidos. São 500 empresas da economia americana, com ajuste feito a cada três meses.
O que é o BIYT39?
O BIYF39 é um BDR de ETF de títulos públicos americanos, os treasuries. São títulos de renda fixa que foram lançados pela B3 em parceria com a BlackRock, e negociado pela NYSE e vêm sendo negociados por brasileiros desde 2020. O vencimento do papel é de sete a dez anos
Vem com a gente: o Manhã Inteligente acontece de segunda a sexta-feira, aqui no site da Inteligência Financeira e também nas nossas redes sociais (Linkedin e Instagram) e YouTube, sempre às 9h30.