Coordenadora do Orçamento no Senado avalia impacto da reforma tributária nas contas públicas

Para Rita Santos, do Elas no Orçamento, mudança permitirá mexer no Imposto de Renda e dar aumento real ao salário mínimo

Não há espaço para mexer na tabela do Imposto de Renda. A sentença não é minha, é da ministra do Planejamento, Simone Tebet.

E quando haverá espaço? Sobre esta resposta, conversei com uma das mulheres que conhecem, em profundidade, as contas públicas do Brasil: Rita Santos, coordenadora de Orçamento do Senado, que também é uma das fundadoras do movimento “Elas no Orçamento”.

Para Rita Santos, a reforma tributária é que permitirá mexer no Imposto de Renda, dar aumento real ao salário mínimo, reforçar e ampliar políticas públicas.

O movimento “Elas no Orçamento” já foi elogiado pela ministra Simonte Tebet que tem acolhido muitas das propostas já apresentadas pelas mulheres do grupo ao orçamento.

Nesta conversa para a Inteligência Financeira, Rita Santos explica que o movimemto quer um regime fiscal sustentável, com metas de médio e longo prazo, para entregar desenvolvimento. “É preciso ter uma gestão fiscal responsável para entregar desenvolvimento ao País”, afirma Rita na entrevista que você pode ver aqui.

A proposta do movimento “Elas no Orçamento” está fincada em três pilares:

  1. Estratégia de desenvolvimento de médio prazo;
  2. Meta fiscal baseada em um conjunto de regras com mecanismo para orientar o endividamento inteligente para ser sempre saudável, com metas de despesas de médio prazo;
  3. Revisão das decisões de gastos e desonerações do passado (spending review).