Ibovespa segue em queda firme, pressionado por bancos e tecnologia

As ações ligadas a commodities exibem fraqueza com o cenário externo

A principal referência da bolsa local opera em baixa consistente no pregão de hoje, pressionada pela fraqueza observada nas ações de empresas de tecnologia, varejo digital e do setor financeiro. Caso a queda seja confirmada, o Ibovespa chegará a sete pregões seguidos de desvalorização, fato que não ocorre há quase seis anos.

Perto das 14h25, o Ibovespa anotava queda de 1,70%, aos 108.872 pontos, próximo das mínimas intradiárias de 108.667 pontos. A última vez em que o Ibovespa recuou por sete sessões seguidas foi em maio de 2016, período em que o índice da bolsa local amargou perdas de 7,34%.

Para os analistas gráficos da Ágora, na eventual perda dos 109,4 mil pontos, a tendência de curto prazo para o Ibovespa passaria a ser de baixa e o próximo suporte estaria na região dos 107,7 mil pontos.

A dinâmica do índice local está alinhada ao movimento dos pares em Nova York, onde o S&P 500 recua 2,02%, o Nasdaq cai 3,14% e o Dow Jones opera em baixa de 1,75%.

Na ponta negativa do índice, Locaweb ON recua 5,93%, as units do Banco Inter caem 5,90%, Totvs ON perde 5,69%, Americanas ON recua 5.49%, Méliuz ON cede 4,83% e Via ON cai 3,74%.

Entre outros destaques negativos estão os papéis do setor financeiro, que é pressionado pela divulgação do resultado corporativo do Santander no primeiro trimestre, que veio abaixo das expectativas dos agentes. As units do banco espanhol recuam 4,55%, enquanto os papéis preferenciais do Bradesco perdem 4,50%. Itaúsa PN cai 3,74%, as units do BTG Pactual cedem 3,26%, Itaú PN recua 3,05% e Banco do Brasil ON opera em baixa de 2,42%.