Dólar mantém alta seguindo exterior
Na máxima do dia, moeda americana chegou a R$ 4,6857

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O dólar comercial opera em alta nesta tarde, com o mercado de câmbio local ainda refletindo o clima negativo vindo do exterior. As falas de autoridades monetárias sobre aumento da inflação ecoam nas mesas. Por aqui, a redução da liquidez por conta do feriado e as preocupações quanto a situação fiscal também balizam os negócios.
Por volta das 16h, o dólar operava em alta de 0,59%, sendo negociado a R$ 4,6743 no mercado à vista. Na máxima do dia, chegou a R$ 4,6857. No mercado futuro, o contrato de dólar para maio tem avanço mais moderado, subindo 0,42%, para R$ 4,6875.
No exterior, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar contra uma cesta de seis divisas fortes, avançava 0,17%, a 100,96 pontos. Entre moedas emergentes, o dólar tinha movimento similar ao comparado ao real: subia 1,27% em relação ao peso mexicano, disparava 2,22% contra o rand sul-africano e operava praticamente estável na comparação com a lira turca.
Ontem, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de Saint Louis, James Bullard, reiterou, no final da tarde, que a inflação está “alta demais” nos Estados Unidos. Ele disse que uma taxa de juros dos Fed Funds “em 3,5% até o fim do ano é uma boa meta”.
No campo doméstico, o cenário fiscal volta para os holofotes, com a retomada das discussões sobre o modelo de reajuste para o funcionalismo afetando os negócios. Diante da pressão de algumas carreiras após insatisfação com o reajuste proposto de 5%, o Executivo sinalizou a possibilidade de novas mudanças em sua proposta.
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