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Ações do BB (BBAS3) já subiram mais de 40% neste ano: o que esperar agora?
Empresas citadas na reportagem:
O Itaú BBA manteve sua recomendação de ‘compra’ para Banco do Brasil (BBAS3) e elevou seu preço-alvo de R$ 44 para R$ 53. Segundo os analistas, os resultados da instituição têm sido impulsionados pelo avanço da margem financeira, redução do custo de risco e melhora do índice de eficiência, o que deve continuar no próximo ano.
“Esperamos que o lucro acelere no segundo semestre e em 2023, com a reprecificação do crédito e resultados de tesouraria sustentáveis. As despesas de provisão provavelmente aumentarão apenas modestamente este ano e em linha com a carteira de crédito em 2023. A busca pela eficiência está realmente embutida e seus efeitos devem ser vistos novamente no ano que vem”, diz o relatório.
Os analistas elevaram a previsão para o lucro do BB este ano em 16%, a R$ 30,184 bilhões, e para 2023 em 24%, a R$ 34,597 bilhões. Isso deve garantir um retorno (ROE) em torno de 20%.
“Trimestre após trimestre, os desconto de quase 50% do BB para outros bancos brasileiros torna-se menos justificável pelos fundamentos. O maior argumento que geralmente recebemos é que o risco de mudanças nas políticas econômicas é maior em ano eleitoral. Embora esse risco não deva ser ignorado, acreditamos que está bem precificado”.
O Itaú BBA diz ainda que o BB tem uma carteira defensiva, com inadimplência de apenas 2%, e tem visto sua margem financeira crescer a um ritmo anual de 20%.
“A alocação prudente de capital e a eficiência estão incorporadas à governança”. Eles apontam ainda que a ação é negociada atualmente a múltiplos muito descontados – mesmo com o rali recente – de 3,4 vezes o preço/lucro ou 0,66 vez o preço/valor patrimonial.
Por volta das 14h10 desta terça-feira, as ações do BB subiam 1,78%, a R$ 41,41. Em 30 dias o papel acumula alta de 17,24% e, este ano, de 43,54%.
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