Agência do governo dos EUA pode liberar empréstimo de US$ 50 milhões para projeto de reflorestamento do BTG

Anúncio foi feito durante o Fórum das Principais Economias sobre Energia e Mudanças Climáticas, convocado pelo presidente Joe Biden, durante o Dia da Terra

A Development Finance Corporation (DFC), agência do governo dos Estados Unidos, anunciou hoje que está trabalhando na liberação de um empréstimo de US$ 50 milhões para a estratégia de reflorestamento na América Latina coordenada pelo Timberland Investment Group (TIG), do BTG Pactual. Os recursos vão contribuir para a do TIG de levantar US$ 1 bilhão nos próximos anos.

O anúncio foi feito durante o Fórum das Principais Economias sobre Energia e Mudanças Climáticas, convocado pelo presidente Joe Biden, durante o Dia da Terra. Foi acordado uma série de ações para aumentar a proteção e restauração florestal no enfrentamento das mudanças climáticas.

O TIG é uma subsidiária norte-americana do BTG Pactual, com aproximadamente US$ 20 bilhões sob gestão. A estratégia de reflorestamento da empresa visa proteger e restaurar cerca de 300 mil hectares de florestas naturais em paisagens desmatadas no Brasil, Uruguai e Chile; plantar centenas de milhões de árvores em florestas comerciais manejadas de forma sustentável e certificadas de forma independente; melhorar a biodiversidade; e apoiar o desenvolvimento comunitário inclusivo e equitativo. A iniciativa é gerar 35 milhões de toneladas de sequestro de carbono ao longo de 15 anos.

“Estamos entusiasmados com a sinalização da DFC, que enxerga o valor da estratégia de restauração e reflorestamento do TIG, onde buscamos gerar benefícios para o clima, o desenvolvimento rural e a biodiversidade”, afirma em nota Gerrity Lansing, diretor do TIG.

A Conservation International, organização ambiental global sem fins lucrativos, está atuando como Conselheira de Impacto para a estratégia de ajudar o TIG a gerar impactos ambientais, climáticos e sociais positivos adicionais. “Proteger a natureza e, ao mesmo tempo, gerar impactos socioeconômicos positivos, são críticos para um futuro seguro para o clima”, complementa Maurício Bianco, vice-presidente da Conservation International Brasil.

Mais de 24 mil hectares de terra desmatada no Brasil já foram adquiridos para conservação, restauração e manejo sustentável sob esta estratégia.