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Eletrobras: preço por ação tem que ser de R$ 31,62 para capitalização ser bem sucedida
O preço mínimo por ação para que a capitalização da Eletrobras tenha efeito deve ser de R$ 31,62 para que o lançamento de ações cumpra com a proposta de capitalização pretendida. Segundo documento em que oficializa pedido de lançamento de papéis no âmbito da capitalização, a condição estabelecida pela assembleia geral que deliberou a privatização da Eletrobras, a operação deveria levantar, no mínimo, recursos líquidos de R$ 22.057.564.316,99.
Esse valor corresponde à variação de 5% para baixo da arrecadação mínima de R$ 23.281.488.754,73 em bônus de outorgas das novas concessões das hidrelétricas da companhia – estabelecido por uma resolução do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI).
O preço por ação considera a emissão de 627.675.340 ações ordinárias na oferta primária e 69.801.516 ações na oferta secundária.
Caso os recursos líquidos mínimos não sejam atingidos, a operação será cancelada. Na abertura do pregão da B3, hoje, as ações da Eletrobras estavam cotadas a R$ 42,00 e quase uma hora depois eram negociadas com alta de 1,39%.
Além disso, a assembleia de debenturistas de Furnas tem até o dia 6 de junho para dar aprovação prévia ao aumento de capital da Santo Antônio Energia, dona da hidrelétrica homônima. Caso o prazo limite não seja atendido, a capitalização também será cancelada.
A assembleia dos debenturistas, inicialmente, está prevista para a próxima segunda-feira (30 de maio). A operação é necessária porque a capitalização de Santo Antônio demanda por Furnas um valor acima de 5% do Ebitda (geração de caixa), o que exige aprovação prévia.
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