Ações da Apple (AAPL) caem, flertando com seu primeiro fechamento abaixo dos US$ 130 em 18 meses

Desde o início de 2022, o papel já perdeu 27%, o que marca o pior desempenho anual desde que as ações caíram 56,9% em 2008

Há pouco, as ações da Apple caíam 1,7%, se encaminhando para uma nova mínima de fechamento do ano, abaixo da mínima anterior de US$ 130,06 em 16 de junho de 2022, e o fechamento mais baixo desde 15 de junho de 2021.

Pesando nas ações do gigante da tecnologia estão os temores de um surto de covid na China, onde muitos componentes para os produtos da Apple são fabricados. A reação veio depois que a Nio, fabricante de veículos elétricos com sede na China, reduziu suas perspectivas de entrega em meio aos desafios de produção relacionados à covid.

As ações da Apple caíram 12,4% em dezembro, até então, colocando-a no caminho para o desempenho mensal mais fraco desde que cedeu 12,8% em maio de 2019, e a primeira queda em dezembro desde 2018.

Desde o início de 2022, o papel já perdeu 27%, o que marca o pior desempenho anual desde que as ações caíram 56,9% em 2008 durante a crise financeira. A fraqueza da ação neste ano se compara à queda de 33,8% no Nasdaq e à retração de 8,5% no Dow Jones.