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Juros futuros passam a cair, na esteira da demanda global por ativos de risco
As taxas dos juros futuros passaram a cair ao longo de toda a estrutura a termo da curva, em movimento que participantes do mercado atribuem à demanda por ativos de risco observada hoje no exterior e ao recuo nos rendimentos dos títulos públicos globais.
Mais cedo, a ponta curta da curva chegou a avançar, refletindo a abertura negativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que voltou a exibir uma aceleração nos núcleos, alta na difusão e aumento nos preços de bens industriais.
Perto das 11h45, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 recuava de 13,025% para 12,98%; a do DI para janeiro de 2025 passava de 11,76% para 11,68%; a do DI para janeiro de 2026 caía de 11,485% para 11,385%; e a do DI para janeiro de 2027 recuava de 11,415% para 11,30%.
No mesmo horário, o rendimento da T-note de 2 anos caía de 3,522% para 3,507%, enquanto o juro da T-note de 10 anos recuava a 3,275%, de 3,323% do encerramento da véspera. O bund alemão de 10 anos também caía de 1,728% para 1,628%.
A inflação oficial brasileira, medida pelo IPCA, caiu 0,36% em agosto, após recuo de 0,68% em julho. Foi a menor taxa mensal para agosto desde 1998 (-0,51%). Já o resultado acumulado em 12 meses atingiu a marca de 8,73%, ante 10,07% no número até julho.
“A deflação observada é fruto da queda nos itens que sofreram redução de impostos. Indicadores cíclicos, não obstante, seguem pressionados pela demanda agregada aquecida, o que nos leva a manter nossa projeção de lenta convergência da inflação à meta em meio à Selic terminal de 13,75%”, afirma a equipe de economia do Modal.
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