IF HOJE: reunião da Opep pode ampliar a oferta de petróleo nos mercados globais

Anúncio contribuiria para reduzir a pressão de alta sobre os preços da commodity

A atenção dos investidores estão voltadas nesta terça-feira (4) para a reunião da Organização do Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). A expectativa é de que o grupo anuncie mais uma redução dos cortes de produção acordados no ano passado. O movimento, se confirmado, deve ampliar a oferta da commodity nos mercados globais e reduzir a pressão de alta sobre os preços.

Apesar disso, as perspectivas para o encontro se tornaram mais incertas diante da rápida disseminação da variante ômicron do coronavírus. O receio é que a possibilidade de que novas restrições globais para conter o avanço do vírus pesem novamente sobre a demanda por petróleo.

Na véspera, o contrato do petróleo Brent para março fechou em alta de 1,54%, a US$ 78,98 por barril na ICE, em Londres, e o do petróleo WTI para fevereiro subiu 1,15%, a US$ 76,08 por barril na Bolsa de Mercadorias de Nova York.

Fique por dentro

Bolsonaro apresenta melhora

Um boletim médico divulgado na noite de segunda-feira (3) pelo Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, indicou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou melhora clínica desde que foi internado na madrugada para tratar de uma obstrução intestinal. De acordo com a equipe médica, Bolsonaro está sem febre, sem dor e fez uma curta caminhada pelo corredor do hospital. Ainda não há uma decisão sobre se o presidente será submetido a uma cirurgia.

Casos de ‘flurona’

Ao menos três estados brasileiros (Rio de Janeiro, Ceará e São Paulo) já tiveram relatos de testes positivos tanto para a covid-19 como para a influenza – o que tem sido chamado de “flurona”, uma junção do nome das duas doenças. Especialistas dizem que a tendência é aumentar a incidência da dupla infecção nas próximas semanas, em razão das festas de fim de ano e uma busca maior por teses.

Temporada de cruzeiros suspensa

Diante do avanço da variante ômicron, a CLIA Brasil, braço da associação internacional que representa grupos como MSC e Costa, informou na segunda-feira que a categoria resolveu suspender, de forma voluntária, a atual temporada de cruzeiros até 21 de janeiro de 2022. Em nota, a CLIA apontou que a pausa tem como objetivo “buscar alinhamento com as autoridades do governo federal, Anvisa, estados e municípios nos destinos que operamos em relação às interpretações e aplicações dos protocolos operacionais de saúde e segurança que haviam sido aprovados no início da atual temporada, no mês de novembro”.

Com informações do Valor PRO, serviço em tempo real do Valor Econômico