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Veja dez ações recomendadas pelos especialistas para investir em novembro
Itaú Unibanco (ITUB4) e Petrobras (PETR4) estão entre os destaques nas carteiras de ações recomendadas pelo mercado financeiro para novembro.
A primeira ação é a única aposta do BB Investimentos no setor bancário. Sobretudo tendo como pano de fundo o ciclo de aperto monetário.
Enquanto a petroleira volta ao principal portfólio do BTG Pactual pelo risco/retorno atraente. Bem como a expectativa de vultuosos dividendos.
Adicionalmente, o BTG coloca a Vibra (VBBR3) entre as ações recomendadas para novembro também dentro da estratégia que mira bons pagamentos de proventos.
Ouro em alta, ações de varejo e mais
O Itaú BBA aparece abaixo com duas indicações para o mês: Aura Minerals (AURA33) e C&A (CEAB3).
A mineradora na esteira da valorização do ouro. Já a varejista de moda pelo bom momento operacional e o valuation chamativo.
Ainda no varejo, a carteira de ações recomendadas do Safra tem entre as novidades o Grupo Mateus (GMAT3). A Suzano (SUZB3) também é uma aposta do banco para o mês.
Fechando a lista abaixo estão Dexco (DXCO3), Porto (PSSA3) e Target (TGTB34). As ações são indicações de Ágora e Empiricus.
Ações recomendadas para novembro
ITUB4
“Os dados de crédito mais recentes do Banco Central e o clima capturado na temporada de resultados em andamento, com Santander e Bradesco, denotam crescente probabilidade de dinâmicas mornas para o setor bancário para os próximos meses.
Isso tendo como pano de fundo no Brasil um ciclo de aperto monetário mais duradouro.
Diante deste contexto, seguimos tendo o Itaú como nossa única indicação no setor bancário. Já que, em nossa análise, o banco vem mostrando a resiliência desejada para a navegação de um ambiente possivelmente mais turbulento.
Com uma carteira de crédito que deve manter bom ritmo de crescimento, mix de crédito equilibrado, transacionalidade satisfatória.
Bem como custos controlados e qualidade do crédito confortável.” (BB Investimentos)
PETR4
“Depois de remover a ação da 10SIM nos últimos dois meses, estamos adicionando novamente a Petrobras ao portfólio.
É provável que os resultados do terceiro trimestre sejam relativamente fracos devido aos preços mais baixos do Brent (-7% t/t).
Mas acreditamos que o próximo anúncio do novo Plano Estratégico de cinco anos da empresa, no final de novembro, apresenta uma relação de risco/retorno atraente.
Espera-se que o capex (headline) aumente, mas esperamos uma curva de capex mais estável e vemos um bom potencial para investimentos de curto prazo mais baixos (2025 e 2026), apoiando as expectativas de dividendos sólidos em um futuro próximo.
Além disso, acreditamos que dividendos extraordinários poderão ser anunciados em novembro. E, dependendo das conclusões do novo plano estratégico de 5 anos, a probabilidade de dividendos especiais nos próximos anos também poderá aumentar.
Com maior visibilidade operacional, forte geração de caixa (FCFE) e custos (breakeven) mais baixos, a Petrobras é a opção mais segura em nossa cobertura de Petróleo & Gás.” (BTG Pactual)
CEAB3
“A C&A mostra tendências bastante interessantes, além de ser uma das ações preferidas do nosso time de varejo.
A empresa tem apresentado resultados consistentes nos últimos trimestres, e esperamos que essa tendência positiva continue adiante.
Apesar da base de comparação mais forte no terceiro trimestre, a C&A deve entregar uma aceleração nas vendas aliada a ganhos de rentabilidade.
Além disso, o C&A Pay – um ponto de preocupação para os investidores, por ser um produto relativamente novo – deve apresentar bons números, sinalizando uma melhora sequencial da saúde de sua carteira de crédito.
Por fim, o bom momento em ambas as divisões, aliado a um valuation atrativo, reforça nossa visão positiva sobre a empresa.” (Itaú BBA)
GMAT3
“Incluímos Grupo Mateus em nossa carteira de ações recomendadas.
Vemos suas ações sendo negociadas a um valuation atrativo de 11x P/L para 2025 (vs. sua média histórica de 13x).
Além de perspectivas de crescimento superior ao de seus pares em função de um melhor ambiente competitivo na região Nordeste comparado com o Sudeste.
Assim como de perspectivas de continuidade da expansão de seu número de lojas.” (Safra)
PSSA3
“Líder no segmento de seguro auto com 27% de participação de mercado, a Porto é uma tese que une um longo e ótimo histórico de execução com múltiplos interessantes.
Além da Porto Seguro, vertical que engloba auto, vida e patrimonial, a Porto conta com outras três divisões: Porto Saúde, Porto Bank e Porto Serviços.
Enquanto sua principal linha de negócio já atingiu um patamar de maturidade e sustenta uma excelente rentabilidade, as demais verticais se tornaram as principais avenidas de crescimento.
Nossa tese de investimentos se baseia, principalmente, nos seguintes pilares.
Bom ritmo de crescimento, com maior retorno marginal. A Porto Saúde e a Porto Bank, além de apresentarem um ROE maior que a Porto Seguro (auto, vida e patrimonial), estão em ritmo de crescimento mais acelerado.
Em Saúde, a baixa participação de mercado da companhia, sinistralidade controlada, robusta rede de corretores e proposta de valor diferenciada possibilitam um crescimento relevante da base de beneficiários nos próximos anos.
No Porto Bank, a joia da coroa são os consórcios, que cresceram 30% no 1S24. Além disso, outras iniciativas como o lançamento de contas digitais PF e PJ estão sendo implementadas.
Valuation atrativo e bom carrego. A Porto negocia por apenas 9x lucros esperados para 2025, um dividend yield superior a 6% e com chances de surpreender positivamente o mercado.
Potenciais riscos: aumento da sinistralidade na Porto Saúde, dado o crescimento projetado. Novos desastres naturais, como ocorrido no RS.” (Empiricus)
DXCO3
“A Dexco é a maior empresa produtora de painéis de madeira industrializada do Brasil. Líder de mercado na produção de louças e metais sanitários no hemisfério Sul e uma das líderes do segmento de revestimentos cerâmicos no país.
Para o 3T24, esperamos que a Dexco apresente números robustos, apoiados por um desempenho mais forte na divisão de painéis de madeira e uma ligeira recuperação da Deca.
Assim, estimamos o EBITDA para painéis de madeira em aproximadamente R$ 352 milhões, 11% maior (com margem EBITDA em 27%, de 26% no 2T24).
Enquanto isso, na Deca, esperamos que os resultados melhorem ligeiramente, para R$ 59 milhões (de R$ 52 milhões no 2T24).
Em meio a maiores volumes (aumento de 3%) e maior realização de preço (aumento de 4%), parcialmente compensados por custos menores (custos de caixa/tonelada com queda de 2%). (Ágora)
VBBR3
“Com suas ações sendo negociadas a múltiplos abaixo de sua média histórica, também vemos a Vibra oferecendo um forte momento de resultados.
Enxergamos uma alta conversão de caixa de seus lucros e acreditamos que a empresa gerará um robusto fluxo de caixa de R$ 2,3 bilhões em 2025, um yield de geração de caixa relevante.
Com base em nossa tese de que a empresa está entrando em uma fase mais madura de seus novos negócios.
Por isso, acreditamos ser provável que uma parcela significativa desse caixa seja convertida em dividendos, JCP e/ou recompras.
Oferecendo um ‘carrego’ mais atraente em comparação com seu par mais óbvio.
Atualmente, a ação é negociada a 8,7x P/L para 2025.
Embora se possa argumentar que um P/L próximo de 14x para 2024 possa parecer alto, se a Vibra reduzir a diferença de múltiplo com seu par mais próximo (atualmente negociado a ~12 x P/L para 2025), o retorno potencial mais do que suporta a nossa recomendação de COMPRA.” (BTG Pactual)
AURA33
“A Aura Minerals é uma mineradora com foco na exploração, desenvolvimento e operação de projetos de ouro, cobre e outros metais nas Américas.
No Brasil, a companhia possui duas operações ativas e está construindo a terceira planta.
Adicionamos à carteira a Aura, que está em um momento operacional positivo. Tanto do lado micro quanto do lado macroeconômico
Depois de questões operacionais que decepcionaram os investidores nos últimos anos, a Aura está no caminho certo para entregar seu guidance (projeção) de custo e de volume para 2024.
Enquanto as obras de construção na Borborema deverão ser concluídas dentro do prazo e do orçamento.
No lado macro, os preços do ouro subiram e atingiram máximas históricas em meio ao aumento de tensões geopolíticas.
Vemos o valuation atrativo e um retorno do dividendo (dividend yield) de um dígito alto ao longo dos próximos anos.” (Itaú BBA)
SUZB3
“Estamos incluindo Suzano em nossa carteira Top 10 ações recomendadas.
Temos uma visão positiva para a empresa, pois acreditamos que ela está bem posicionada para se beneficiar de uma inflexão nos preços da celulose, movimento que poderia acontecer em breve.
O projeto Cerrado deve beneficiar SUZB3 com aumento de volumes, redução dos custos operacionais por tonelada.
Além de impulsionar a geração de caixa da empresa. Que poderia atingir um retorno de 17,5% na média anual para o período de 2025–28.
Adicionalmente, esperamos que a gestão continue executando programas de recompra de ações.” (Safra)
TGTB34
“A inclusão da Target na carteira está ligado à ideia de aumentar a exposição da carteira a ativos de setores mais tradicionais e que estejam descontados em relação ao mercado.
Uma das principais varejistas dos Estados Unidos, a empresa tem reestruturado as suas operações nos últimos anos e ganhando espaço no varejo online.
Além disso, conta com margens superiores que suas rivais Walmart e Amazon.
Mesmo assim, a ação negocia por menos de 0,7 vez suas vendas e menos de 15 vezes seus lucros projetados para o ano que vem.
Com os bons números da economia americana, mostrando um consumidor ainda saudável na Terra do Tio Sam, a expectativa é de que a empresa reporte resultados positivos, trazendo os investidores de volta à tese.” (Empiricus)
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