Títulos do Tesouro Direto poderão ser usados como caução para aluguel
Também está previsto o lançamento de papéis para produtos de educação, formato de cartões de presente e ainda para "vaquinhas"
Para popularizar o Tesouro Direto, o governo federal deve lançar em julho novos produtos em parceria com a bolsa de valores (B3). O objetivo da equipe econômica é liberar títulos públicos para que sejam usados em garantias de financiamentos e como caução de aluguel.
Segundo o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, também está previsto o lançamento de papéis para produtos específicos, como educação, formato de cartões de presente e ainda para realização das populares “vaquinhas”.
“Temos os títulos como prioridade zero e devemos lançar as novidades em julho, com a comercialização, a batida do martelo na B3, prevista para agosto”, projetou Ceron ao afirmar que ainda esta semana terá reuniões com a B3 para acertar os detalhes do lançamento.
Em março, os investimentos no Tesouro Direto somaram R$ 6,8 bilhões, um recorde mensal. O estoque é de R$ 110 bilhões. Do total de 23,7 milhões de pessoas que já aplicaram nesses títulos ao longo das duas décadas de existência, 2,1 milhões têm contas ativas.
Atualmente, o locatário precisa de um fiador ou tem que deixar valores do aluguel depositados antecipadamente. Neste caso, o dinheiro fica parado, sem rendimentos.
A intenção, de acordo com o secretário, é que as fintechs encontrem soluções para lastrear este tipo de produto. As imobiliárias ou seguradoras também poderão oferecer a alternativa aos clientes que tenham títulos públicos.
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