O que é o S&P 500? Entenda a importância do índice de ações mais famoso do mundo

Indicador funciona como um termômetro do mercado norte-americano

Analista avalia movimento dos ativos na tela do computador - Foto: Divulgação
Analista avalia movimento dos ativos na tela do computador - Foto: Divulgação

Você sabe o que é S&P 500? Estamos falando do índice do mercado de ações mais importante do mundo. Afinal, ele reúne as maiores empresas de capital aberto dos Estados Unidos e oferece um amplo panorama das bolsas daquele país.

A seguir, a Inteligência Financeira traz mais detalhes desse indicador e mostra por que você, mesmo que não invista no mercado norte-americano, deve estar atento a esse índice.

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O que é S&P 500? 

O Standard and Poor’s 500 (S&P 500) é um índice do mercado de ações que reúne as 500 maiores empresas do mundo listadas nas bolsas de valores americanas, a NYSE e a Nasdaq.

Chamado por analistas e investidores apenas de “S&P”, o índice reflete, portanto, o desempenho médio dessas ações e funciona como um termômetro do mercado norte-americano.

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Qual o objetivo do índice? 

O objetivo do S&P 500 é representar as empresas líderes dos seus setores ao redor do planeta. O meio financeiro usa o índice como a medida padrão do desempenho médio do mercado de ações norte-americano. 

Ou seja, para saber como está o desempenho da bolsa dos EUA e entender a reação do mercado internacional frente aos principais assuntos da economia, dos negócios ou mesmo da política mundial, geralmente se observa a movimentação do S&P 500.

Empresas que fazem parte do S&P 500

Com mais de 500 empresas listadas, nós, da Inteligência Financeira, reunimos 30 companhias presentes no índice S&P 500 que estão entre as mais conhecidas e negociadas.

  1. Apple (AAPL)
  2. Microsoft (MSFT)
  3. Alphabet (GOOGL)
  4. Amazon (AMZN)
  5. Berkshire Hathaway (BRK-A, BRK-B)
  6. Johnson & Johnson (JNJ)
  7. Visa (V)
  8. JPMorgan (JPM)
  9. Tesla (TSLA)
  10. Meta (META)
  11. Walmart (WMT)
  12. Coca-Cola (KO)
  13. UnitedHealth Group (UNH)
  14. Exxon Mobil (XOM)
  15. Nvidia (NVDA)
  16. The Procter & Gamble (PG)
  17. Pfizer (PFE)
  18. Eli Lily (LLY)
  19. Bank of America (BAC)
  20. Mastercard (MA)
  21. PepsiCo (PEP)
  22. Cisco Systems (CSCO)
  23. Costco Wholesale (COST)
  24. Thermo Fisher Scientific (TMO)
  25. Oracle (ORCL)
  26. Broadcom (AVGO)
  27. Merck Sharp & Dohme (MRK)
  28. AbbVie (ABBV)
  29. The Home Depot (HD)
  30. Chevron (CVX)

Como funciona o S&P 500? 

O U.S. Index Committee é o responsável pelo S&P 500. Trata-se, então, de um comitê de executivos, analistas e investidores da empresa S&P Dow Jones Indices, subsidiária da Standard & Poor’s global. 

Esse comitê se reúne mensalmente para discutir o desempenho do índice em comparação ao mercado de forma geral. Além disso, decide sobre a inclusão, a permanência ou a exclusão de uma empresa do índice. A ideia é evitar a rotatividade sempre que possível.

S&P 500 e Ibovespa 

Na comparação com o Brasil, o S&P 500 seria, para os EUA, o equivalente ao Ibovespa por aqui. Dessa forma, além de ser o principal termômetro do mercado global de ações, o índice serve como referência de rentabilidade em renda variável para os investidores.  

A partir dele, estabelece-se um padrão de retorno que serve como um parâmetro. Nesse sentido, dá para saber, por exemplo, se um determinado investimento na bolsa consegue acompanhar o índice. Caso supere a rentabilidade do S&P 500, indica, em tese, que se trata de um investimento de boa qualidade. 

Qual é a origem do índice? 

A primeira versão do índice S&P 500 foi lançada na década de 1920, quando ainda era chamado de Standard & Poor’s Composite Index. Na época, eram cerca de 90 ações. Posteriormente, ao longo dos anos, o índice foi se expandindo até chegar ao número que conhecemos até hoje de 500 empresas, em 1957.  

Qual é o valor de mercado do S&P? 

Atualmente, o valor de mercado total do S&P 500 é de mais de US$ 26,4 trilhões, representando 80% do mercado de ações dos Estados Unidos. 

Quais são os critérios para fazer parte do índice? 

Atualmente 503 empresas dos mais variados setores compõem o índice S&P 500. O comitê responsável as escolhe a partir de alguns pré-requisitos básicos. Entre eles, estão os seguintes

  • Ter ações free float (disponíveis para qualquer tipo de investidores) negociadas no mercado;
  • Estar sediada nos EUA;
  • Apresentar resultados positivos em seus balanços financeiros por quatro trimestres consecutivos;
  • Estar no mercado há mais de seis meses, negociando US$ 250 mil a cada mês.

Em resumo, considera-se principalmente o valor de mercado da empresa, a liquidez de suas ações, o bom desempenho e a nacionalidade da companhia.

Setor de tecnologia do S&P

No S&P 500, as empresas de tecnologia representam quase 1/3 do índice. O grupo das FAAMGs, formado pelas cinco maiores empresas de tecnologia do mundo (Facebook, Apple, Amazon, Microsoft e Google), é o grande responsável por essa parcela considerável do índice.

É possível investir no S&P 500? 

Na verdade, não é possível investir no S&P 500 de forma direta. Isso porque se trata de uma carteira teórica de ações que serve como medida de desempenho. Ou seja, o S&P não é um produto financeiro.

No entanto, há algumas formas de replicar o retorno do S&P 500 por meio de diferentes títulos, como os fundos internacionais e os ETFs

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.

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