Como investir no Tesouro Direto dos EUA e quanto você pode ganhar com ele

Saiba como funciona o investimento nos títulos do governo americano e se ele é indicado para o seu perfil de investidor

Já imaginou emprestar dinheiro para a maior economia do mundo? Isso é possível graças aos Treasuries, ou Tesouro Americano. Parecido com os ativos financeiros brasileiros, essa é uma forma de investir em títulos emitidos pelo governo. Os Treasuries são, inclusive, conhecidos como um dos ativos mais seguros do mercado.  

Assim como no Brasil temos o Tesouro Direto, nos Estados Unidos há o Treasury Direct. “O Tesouro Americano não funciona exatamente da mesma forma que o brasileiro. Mas existem algumas similaridades, como a marcação a mercado e o pagamento de juros semestrais”, explica Guilherme Avi, especialista em investimentos Offshore da Manchester Investimentos. 

Como investir no Tesouro Direto dos EUA? 

Hoje em dia, para quem não é cidadão ou residente fiscal nos EUA, é possível investir nos Treasuries pelas contas internacionais oferecidas por diversas instituições financeiras. Dá para acessar esses títulos de forma direta ou pelos ETFs e fundos de investimento. 

Os Treasures são para todos os perfis? 

Se engana quem pensa que apenas investidores com mais recursos conseguem investir em Treasures. “O Tesouro Direto dos EUA é sim um investimento para todos. É possível comprar títulos bem atrativos por meio dessas corretoras. O que mais vai direcionar esse processo decisório do investidor é o perfil de risco que ele quer obter na carteira”, explica Guilherme. 

No caso do Tesouro Americano, o risco é baixíssimo. “Também é possível investir no Tesouro Americano pensando não só no recebimento de cupons de juros, mas também no fluxo de caixa positivo que esse investidor poderia ter ao longo de um determinado período”, ressalta Guilherme. 

Quanto dá para ganhar com o Tesouro Americano? 

Um dos principais fatores atrelados à rentabilidade do Tesouro Americano é a taxa de juros do país naquele momento. “Nesse caso, estamos com a taxa entre 5,25% e 5,50%. Os títulos estão com uma rentabilidade muito interessante quando olhamos de maneira histórica”, explica Guilherme.  

O retorno, portanto, depende do atual momento dos Estados Unidos. No geral, considerando o movimento de juros por lá e o pouco risco, Guilherme acredita ser um produto interessante para todos os perfis de investidores. “Aqueles que tem um perfil mais conservador podem direcionar uma fatia maior do seu patrimônio para essa classe de ativos. Se tem um perfil mais agressivo, pode direcionar uma fatia menor do seu patrimônio para isso”, finaliza.