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Profissão: adivinhador do futuro
Luís Eduardo Assis é o que se pode chamar de economista com alma de economista. Não só porque ele próprio, seu pai, sua ex-mulher e seus amigos sejam economistas. Mas porque ele vê economia em tudo – e consegue explicar tudo usando a economia.
Assis tem uma vasta carreira no mercado financeiro. Durante 20 anos foi executivo de banco, e nos últimos 10 vem trabalhando em seguradora. Foi economista-chefe do Citi, diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), e ocupou diversas cadeiras na chefia do HSBC (CEO, COO, para ficarmos em dois exemplos). Hoje, ele é CEO da Fator Seguradora e conselheiro da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Ele viveu períodos econômicos que entraram para a história do Brasil, como a fase de inflação a 6.000% ao ano, com o governo do então presidente Fernando Collor. “Era como jogar xadrez bêbado.”
Sempre tinha o olhar de economista. Mas o que isso significa exatamente? “É ter a obrigação de adivinhar o futuro, de antecipar tendências, saber qual dado vai sair e qual vai ser a reação do mercado”, afirma Assis.
Qual é a relação das pessoas em relação ao dinheiro?
Para Assis, todo investidor topa arriscar. Mas há um porém. “Ele quer ter a certeza de que vai ganhar dinheiro. O problema é que na renda variável você pode perder muito dinheiro.”
No final das contas, diz o economista, tratar com dinheiro não tem muito segredo. Na verdade, só dois:
É preciso diversificar e ter leveza ao lidar com o dinheiro.
Faz sentido para você? De toda forma, não perca a entrevista que ele concedeu à IF e que está logo abaixo:
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