Cripto o quê?
Afinal, o que realmente significam as palavras blockchain, criptoativo, criptomoeda ou bitcoin?
Quem não está mergulhado no dia a dia da criptoeconomia acaba compartilhando da mesma dúvida: qual o significado dessas palavras? Uma forma simples de começar essa explicação é: são palavras diferentes, mas intrinsicamente conectadas. Vamos aos conceitos:
Blockchain
Antes de tudo, a tradução de seu nome já ajuda a esclarecer seu significado: Block = bloco, Chain=corrente/rede. Trata-se então de uma tecnologia que tem como base de funcionamento uma corrente de blocos. Em que cada bloco reserva dentro de si um conjunto de informações. Seus dados são cronologicamente consistentes porque não é possível excluir nem modificar a cadeia sem o consenso de uma rede extensa de validadores.
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De forma mais lúdica, podemos ver blockchain como um ‘livro razão’, como se fosse um livro contábil que tem as transações registradas página por página. Só que no caso do blockchain, os registros seriam bloco por bloco.
Critpoativos
Continuando o mesmo exemplo, podemos imaginar também que o idioma desse livro não é português, muito menos inglês, o idioma é a “criptografia”. A única forma de conseguir ler integralmente o que está escrito nesse livro é traduzindo sua criptografia. Por esse motivo, todos os ativos que são transacionados nessa tecnologia são chamados de criptoativos.
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Criptomoeda
Aliás, existem vários tipos de criptoativos, e um desses tipos são as criptomoedas. Elas nada mais são do que criptoativos que tem funções relacionadas a troca ou a reserva de valor. Por se assemelharem ao conceito de ‘moeda’, ganharam o nome de criptomoedas.
Contudo, vale reforçar que assim como nem todo brasileiro é paulista, nem todo criptoativo é uma criptomoeda. Essa relação não é direta pois existem outros tipos de criptoativos além das criptomoedas. Exemplo disso seria uma representação tokenizada de uma obra de arte. Esse ativo seria um criptoativo mas o nome correto não seria ‘criptomoeda’ e sim ‘token’. Especificamente nesse caso, um ‘Non fungible token’ (NFT).
Bitcoin
Em seguida, analisando as várias criptomoedas existentes, temos a primeira e mais famosa de todas: o bitcoin. A história de criação do bitcoin tem vários mistérios até hoje, ninguém sabe ao certo quem foi seu criador. Fato é, que ano após ano, o bitcoin foi conquistando espaço no mercado financeiro global.
Continuando sem entrar em termos muito técnicos, o bitcoin se destaca por ser o precursor de todo um sistema baseado na tecnologia blockchain. Seu aspecto revolucionário se deve ao fato de descentralizar o validador de transações. As moedas que estamos acostumados, como real ou dólar, possuem governos que validam suas transações e centralizam as decisões relacionadas ao seu valor. Já a rede bitcoin distribui esse poder de validação entre dezenas de milhares de pessoas. Foi assim que o bitcoin deu início ao conceito de “finanças descentralizadas”.
E como o bitcoin é emitido? A cada bloco ‘concluído’, agentes que contribuíram para que esse bloco de informações esteja corretamente registrado e codificado ganham como incentivo a criptomoeda da rede. Após sua emissão, essas moedas entram em circulação possibilitando que qualquer um de nós possa adquirir o ativo.
Em resumo
A conclusão que fica é a de que existem muitos termos e conceitos próprios do ecossistema cripto. Esses termos acabam sendo uma barreira de entrada para novos entusiastas que queiram explorar o mercado. A solução para esse problema não é rápida, mas é de fácil acesso: é necessário consumir regularmente conteúdos sobre cripto. Conhecimento é e sempre será a ‘chave’ de entrada para uma jornada de sucesso no mercado cripto.