Como o aumento dos juros nos EUA atinge os criptoativos?
Na avaliação de especialista, o resultado é positivo para o mercado
O Fed (Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos) decidiu nesta quarta-feira (4) aumentar os juros básicos em 0,5 ponto percentual, que passam a ir de 0,75% a 1% ao ano. Pois bem. A decisão afeta o mundo todo de uma maneira ou de outra. E os criptoativos não poderiam ficar de fora. “Há uma tendência de que os criptoativos se recuperem no curto prazo”, afirma Bruno Milanello, executivo de novos negócios do Mercado Bitcoin. Veja abaixo a análise que Bruno faz sobre o novo cenário de juros para o investidor e a investidora em criptoativos.
Mercado não gosta de incertezas
O mercado financeiro, seja ele tradicional ou novo, como o de criptoativos, não gosta de incertezas.
A tensão que se via nos dias, horas e momentos que precediam o anúncio do FED mostrava claramente essa dinâmica. Dito isso, quando se tem mais clareza, a volatilidade reduz e uma direção fica mais evidente, seja ela positiva ou negativa.
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Alívio aos mercados financeiros
É fundamental ter o quebra-cabeças completo, no caso o comunicado do FED e o discurso seguido de entrevista do presidente da instituição americana. Somadas, as duas peças trouxeram um alívio ao mercado pois foi dito que um aumento mais agressivo de 75 pontos base “não é algo que o FOMC está ativamente considerando, por enquanto”.
O que deve acontecer com ações de tecnologia e criptoativos
Há uma tendência de que ativos de maior risco, como ações de tecnologia e criptoativos, se recuperem no curto prazo ou até que algum dado (como a inflação) ou evento (guerra, pandemia) interrompa o que foi traçado.
O que os investidores devem fazer
Diversas outras variáveis devem ser consideradas ao se fazer qualquer tipo de investimento e agora não é diferente. O percentual de alocação, prazo ou objetivo financeiro, depende exclusivamente de uma avaliação individual dos investidores. Há que se considerar ainda toda uma conjuntura, ou seja, apesar de um alívio momentâneo com a política monetária americana, temos que considerar a conjuntura brasileira, os indicadores locais e o ano em que estamos, o de eleições presidenciais. Mas por ora, foi positivo para o mercado.