Semana na bolsa de valores é marcada por quedas e dólar no foco da atenção; confira

Confira os principais fatos do mercado financeiro na semana que passou

A semana na bolsa de valores foi tudo, menos fácil. Ela começou em franca queda e até se recuperou no fim da semana. Mas fica na boca do investidor um gostinho amargo e a dúvida se o Ibovespa vai conseguir retomar o caminho da alta nas próximas sessões.

Neste espaço, passamos em revista a semana na bolsa de valores e o que de mais importante ocorreu no mercado de renda variável. Vamos juntos!

Segunda-feira marcada por dois conflitos

A semana começa com a bolsa de valores reagindo, principalmente, a dois assuntos. A revisão da meta de déficit primário de 2025, no âmbito nacional, e a escalada do conflito no Oriente Médio no cenário externo.

Diante disso, a bolsa fechou em queda de 0,43%, cotada a 124.405 pontos. O dólar, protagonista durante toda a semana, encerrou a segunda-feira cotado a R$ 5,1847 – maior patamar desde março de 2023.

Assim, uma dentre tantas análises sobre o momento da bolsa chamou a atenção naquele dia. Leia, ou releia, o que escreveu Fábio Perina, estrategista de ações do Itaú BBA.

“O forte suporte em 124.800 pontos é o ponto chave dessa discussão. Caso seja perdido, o índice abrirá caminho para mais quedas e encontrará suportes em 120.000 e 111.600 pontos”.

Era para pensar.

Confira como foi o fechamento de segunda-feira

Terça-feira e o Ibovespa segue caindo

Então, chegou o segundo dia da semana. E a bolsa caiu novamente. O Ibovespa fechou em baixa de 0,75%, cotado a 124.399 pontos.

O dólar, por sua vez, escalou bem a montanha: encerrou com valorização de 1,64% com cotação de R$ 5,2697.

Assim, no pregão, o mercado continuou a repercutir a questão fiscal no Brasil e também dados vindos da China. Também estiveram no foco, naquele dia, a tensão entre Irã e Israel e a economia norte-americana.

Saiba como foi o fechamento da terça-feira.

Quarta-feira: novo dia, a queda de sempre

E o mercado não virou na quarta. Houve mais uma vez queda, a sexta consecutiva. A bolsa de valores recuou pouco, mas recuou: 0,17%, com o índice estacionando em 124.171 pontos.

O dólar, por sua vez, se desvalorizou: caiu 0,50% (R$ 2434).

Foi um dia em que falas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, repercutiram bastante.

Foto de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central do Brasil. Ele é homem, usa óculos e tem cabelo castanho
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto durante palestra na sede do BC, em Brasília. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Ele disse que a autoridade monetária deve observar cada dia para definir a política monetária. E falou também que a decisão de reduzir o superávit primário para zerar o déficit aumentam os prêmios de risco.

Foi mais um dia difícil na bolsa.

Veja como fechou o mercado na quarta-feira

Quinta-feira: bolsa tenta respirar

Então, após quedas consecutivas, a bolsa de valores tentou respirar.

Mas não foi além de uma valorização de 0,02%. A cotação ficou em 124.196 pontos. E o dólar, então, voltou a subir – valorização de 0,12%, cotado a R$ 5,2497.

Foi um dia sem grandes divulgações econômicas, o que também de certa forma fez com que a bolsa de valores andasse de lado durante o pregão.

Sexta-feira: bolsa enfim respira

E finalmente um dia bom para a bolsa de valores. Não foi ótimo, mas bom. O Ibovespa valorizou 0,75%, marcou 125 mil pontos. E foi puxado por ações da Petrobras (PETR3;PETR4) e pelos papeis da Petz (PETZ3). As ações da varejista subiram quase 38% durante o pregão, impulsionadas por acordo de intenção de realizar uma fusão com a concorrente Cobasi.

O dólar, que vinha assustando, caiu quase 1%. E terminou a semana cotado a R$ 5,1994.

E a semana que vem, o que nos reserva? Contamos tudo, todos os dias, no morning call.

Confira como foi o fechamento da bolsa de valores na sexta-feira.