De olho nos juros: especialistas discutem resultados do Copom e do Fed; assista à íntegra

Lucas Queiroz, do Itaú BBA, e José Maria Silva, da Avenue, debateram as definições do Copom e do Fed

As definições produzidas pelas autoridades monetárias do Brasil e dos Estados Unidos foram debatidas em uma live na noite desta quarta-feira (20) por dois especialistas no assunto: Lucas Queiroz, estrategista de renda fixa do Itaú BBA, e José Maria Silva, coordenador de alocação e inteligência da Avenue. A apresentação ficou a cargo de Renato Jakitas, repórter especial da Inteligência Financeira e host do podcast PodInvestir.

A live comentou as implicações da super Quarta, logo após o Banco Central (BC) divulgar o resultado da 260ª reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que cortou a taxa básica de juros do Brasil em 0,5 ponto percentual, o que deixa a Selic em 10,75%, menor patamar em mais de dois anos.

Os especialistas também comentaram a decisão dos dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que nesta quarta decidiram manter os juros nos Estados Unidos no intervalo de 5,25% a 5,50%.

Em suma, essa foi a quinta vez consecutiva que o Fed sustenta a taxa no maior patamar desde 2001.

Entre os destaques do comunicado, o Fed repetiu que ainda não é apropriado baixar os juros.

Conforme o texto, os dirigentes querem ter maior confiança de que a inflação está convergindo à meta de 2% de forma consistente.

Adicionalmente, no anexo com as projeções dos integrantes, a maior parte vê os juros no intervalo de 4,50% a 4,75% no fim de 2024.

Portanto, a estimativa representa a chance de três cortes de 0,25 ponto percentual da taxa nos próximos meses.