Saiba como analistas enxergam as ações da Eletrobras (ELET3) após divulgação de resultados

No seu primeiro balanço de um ano contábil ‘cheio’ desde a privatização, empresa teve resultados acima do esperado e boa gestão de custos; mas será que vale ter na carteira?

A Eletrobras (ELET3) divulgou seu primeiro balanço de um ano contábil ‘cheio’ desde sua privatização, obtendo lucro de R$ 4,395 bilhões em 2023 – 21% a mais do que em 2022. Após resultados divulgados na quinta-feira (14), como será que importantes casas de análise avaliam as ações da Eletrobras (ELET3)?

O Itaú BBA, por exemplo, cita que a empresa “apresentou forte desempenho nas despesas recorrentes controláveis e redução significativa nas provisões para empréstimos compulsórios”.

Diante dessa informação, acrescentada de um Ebitda ajustado com 15% de aumento anual e outras justificativas, o relatório assinado por Marcelo Sá e time de energia elétrica sugere: “Reiteramos nossa classificação de “compra” para ELET3. O preço-alvo do Itaú BBA? R$ 59,60.

A XP, então, indica que os resultados ajustados da Eletrobras (ELET3) vieram “acima das nossas expectativas”. A XP informa que a dívida bruta atingiu R$ 60,7 bilhões e a posição de caixa de R$ 18,9 bilhões. “A dívida bruta diminuiu R$ 9,7 bilhões em relação ao 3T23, impactada principalmente pelas operações de captação de recursos e pela consolidação da Teles Pires”.

Com isso, a XP informa ter avaliação positiva dos resultados do quarto trimestre do ano passado e “mantemos nossa recomendação de Compra da Eletrobras”.

O BTG Pactual também recomenda compra para o ativo e sugere preço-alvo menor que o Itaú BBA, de R$ 54. Em relatório, a análise traz o seguinte título: “Resultados sólidos do 4T; tendência de redução de custos contínua”.

Por fim, o Santander, também em relatório sobre a companhia, afirma que a Eletrobras (ELET3) tem desempenho acima do mercado com preço-alvo de R$ 56,63.

Eletrobras (ELET3): o que a companhia falou

Em teleconferência na quinta-feira (14), executivos da Eletrobras (ELET3) sinalizaram que a companhia deve participar de leilões e descartaram planos para um novo plano de demissão voluntária (PDV). Confira mais informações nesta matéria da Inteligência Financeira.