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CPI das Pirâmides Financeiras mira mercado de criptos no Brasil e convoca ‘Faraó dos Bitcoins’
A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Pirâmides Financeiras aprovou na terça-feira (27) a convocação, na forma de investigado, de Glaidson Acácio, conhecido como Faraó dos Bitcoins. Ele é suspeito de cometer crimes contra o sistema financeiro.
A convocação se estende à venezuelana Mirelis Yoseline Diaz Zerpa, esposa de Acácio, que está foragida desde 2021. O casal é acusado de montar esquema de pirâmide financeira com a fachada de investimento em bitcoins.
Ao total foram aprovados 38 requerimentos, entre eles as convocações de Guilherme Haddad Nazar, diretor-geral da Binance no Brasil; dos fundadores da empresa Atlas Quantum, Rodrigo Marques dos Santos e Fabrício Spiazzi Sanfelice Cutis; e dos fundadores da empresa MSK Operações e Investimentos, Glaidson Tadeu Rosa e Carlos Eduardo de Luca.
As datas dos depoimentos ainda não foram marcadas, mas a intenção é dar início às oitivas a partir da próxima terça-feira (4), quando será apresentado o plano de trabalho pelo relator, deputado Ricardo Silva (PSD-SP).
Quem é o Faraó dos Bitcoins?
Controlador da empresa GAS, Glaidson Acácio cumpre prisão preventiva após a primeira fase da Operação Kryptos, deflagrada pela Polícia Federal em agosto de 2021.
O esquema operado pela GAS movimentou cerca de R$ 38 bilhões por meio de pessoas físicas e jurídicas no Brasil e no exterior, com promessa de remuneração de 10% ao mês com supostos investimentos em criptomoedas.
Outros convites
Também foram aprovados os convites a representantes de corretoras de criptomoedas, como Reinaldo Rabelo, da MB; Jonathas Carrijo, da Bitpreço; João Canhada, da Foxbit; João Paulo Oliveira, da Nox; Rodrigo Batista, da Digitra; Guilherme Haddad Nazar, Daniel Mangabeira, Mayra Siqueira e Antonio Neto, da FTX Brasil; Fabio Tonetto Plein, da Coinbase; Beibei Liu, da Novadax; Andre Portilho, da Mynt; e Thales Freitas, da Bitso.
Com informações da Agência Câmara de Notícias
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