Nova regra do open finance vai obrigar adesão de nomes como Inter, C6 e PagBank

Agora em janeiro entrou em vigor a resolução conjunta nº 10 do Banco Central e do Conselho Monetário Nacional (CMN), com regras sobre o open finance. A norma estabelece que instituições com mais de 5 milhões de clientes serão obrigadas a aderir, com um prazo de seis meses para se adaptarem.

Além disso, se determinada instituição de um conglomerado é obrigada a participar, com a nova regra todos os outros integrantes do grupo também terão adesão compulsória.

Isso deve trazer para o open finance nos próximos meses grandes grupos que ainda não estavam totalmente no sistema. É o caso de banco Inter, C6, PagBank, Neon e Mercantil.

Bem como diversas financeiras controladas por varejistas, entre outros nomes.

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    Por dentro do open finance

    Atualmente existem quatro tipos de modalidade de participação no open finance:

    • instituição transmissora/receptora de dados;
    • prestadora de serviços de iniciação de pagamento;
    • detentora de conta;
    • e receptora de crédito.

    Pagbank, Inter e C6, por exemplo, participam como detentores de conta e/ou iniciadores de pagamento. Mas não como transmissores de dados.

    Quando a norma foi publicada, em julho do ano passado, alguns representantes de fintechs viram a medida com bons olhos. Porém, disseram que o prazo para adaptação, de seis meses, poderia ser curto para certos players

    Por sua vez, os grandes bancos, elogiaram publicamente, afirmando que a regra traria cerca de 20 novas instituições ao open finance e um importante número de clientes.

    Números do open finance

    Fontes do setor apontam que hoje o open finance atinge quase 85% dos clientes do sistema financeiro e, com a entrada dos novos players, pode chegar a cerca de 95%.

    “Muitas instituições, por serem detentoras de Pix, conseguem fazer transações via open finance, mas ainda não participavam do compartilhamento de dados. Isso vai ser muito bom para o sistema”, comenta um interlocutor.

    Outra fonte não vê grandes dificuldades de implementação e lembra que hoje em dia já existem provedores de tecnologia terceirizados que oferecem um serviço muito bom, ou seja, as fintechs que eventualmente não conseguirem desenvolver os sistemas internamente podem comprá-los no mercado.

    “Aguardamos ansiosos a implementação das novas regras para que os players que ainda não aderiram se integrem ao sistema, ampliando a competitividade saudável no setor”, diz o executivo de uma grande fintech.

    Com informações do Valor Econômico

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