Em bloco, bancos liquidam papéis da MRV (MRVE3), incorporadora de Rubens Menin

Juntos, BTG Pactual e os gringos UBS, Morgan Stanley, J.P. Morgan e Citigroup venderam R$ 86,9 milhões em papéis da MRV no pregão desta quinta

Em mais um dia difícil na Bolsa, a sangria da MRV foi intensificada nesta quinta-feira pelo bancos, que liquidaram 10 milhões de ações ordinárias da incorporadora de Rubens Menin, a MRVE3.

Juntos, BTG Pactual e os gringos UBS, Morgan Stanley, J.P. Morgan e Citigroup venderam R$ 86,9 milhões em papéis da MRV no pregão nesta quinta.

As instituições estão respondendo a rumores do mercado sobre uma possível revisão para baixo da projeção para o lucro líquido da incorporadora em 2024.

Em janeiro, o papel da MRV acumula queda de 25,29% e encerrou esta quinta comercializado a R$ 8,39, revés de 11,78%.

MRV: prévia operacional de 2024

A empresa apresentou sua prévia operacional nesta quinta, logo após o fechamento do mercado. A incorporadora desacelerou em 8,4% a perda de caixa, com queima de R$ 1,186 bilhões em 2023, frente perda de R$ 1,295 bilhões no ano anterior.

Em vendas líquidas no ano de 2023, a MRV apresentou um recorde histórico, totalizando R$ 8,5 bilhões, um aumento de 45% frente a 2022.

No entanto, fechou 2023 com queda de 24,1% em valor geral de vendas (VGV) de lançamentos. No ano passado, faturou R$ 5,8 bilhões em 2023, frente R$ 7,64 bilhões do ano anterior.

Outro lado

Em nota, a MRV refutou os rumores do mercado. Por meio de fato relevante, a empresa disse que desconhece os motivos para oscilações dos papeis.

“A esse respeito, a companhia esclarece que, até o presente momento, desconhece qualquer fato ou ato relevante que devessem ser divulgados ao mercado na forma de regulamentação em vigor ou que justifiquem as oscilações registradas com as ações”, destaca a empresa.

Colaborou Pedro Knoth, repórter da Inteligência Financeira