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CEO da Embraer (EMBR3) projeta ‘próximos cinco anos muito bons’
Empresas citadas na reportagem:
O CEO da Embraer (EMBR3), Francisco Gomes Neto, destacou nesta quinta-feira (29) que os próximos cinco anos vão ser positivos para a empresa. Isso diante de uma forte demanda por seus aviões.
Ele participou de evento na B3 para marcar os 35 anos de listagem da empresa na bolsa.
“Nossa carteira de pedidos superou os US$ 21 bilhões, o que da cerca de mais de 3 anos de produção. E temos várias campanhas de venda em andamento”, disse
Os próximos quatro a cinco anos vão ser muito bons para nossa companhia”, acrescentou.
Francisco Gomes Neto destacou que o grupo teve de enfrentar diversos desafios nos últimos anos. Como a pandemia e o fracasso das negociações para a criação de uma joint venture na divisão comercial com a Boeing.
“O ano de 2020 foi difícil, com prejuízo enorme. Mas um ano depois, no final de 2021, o caixa que era negativo em R$ 900 milhões virou para positivo em R$ 300 milhões. O prejuízo virou lucro”, disse.
EMBR3: foco em aumentar lucratividade
Rodrigo Silva e Souza, vice-presidente de marketing e estratégia de mercado da aviação comercial da Embraer, destacou que desde o ano passado a empresa passou a ter melhores margens nas vendas de aeronaves. Desempenho diante de uma mudança na sua política de descontos frente à forte demanda por aviões.
“As novas vendas, desde o ano passado, temos trabalhado para aumentar a lucratividade e aproveitar o vento a favor de mercado. Portanto eu acho que em 2026 e 2027 devemos melhorar significativamente [a lucratividade]”, disse, durante o evento na B3.
O executivo destacou que a política de descontos veio diante de diversos fatores, como a pandemia, fim do acordo com a Boeing, assim como o negócio envolvendo a Bombardier e Airbus.
“Eles [esses fatores] fizeram com que a gente tivesse de ser mais agressivo em um momento para manter o oxigênio da empresa em anos críticos. Isso já mudou em função da forte demanda de mercado. A gente vê que o bolo está crescendo. A gente não precisa mais ser tão agressivo como antes. Já temos a linha 2025 basicamente vendida e 2026 uma boa parte vendida”, disse o executivo.
Souza acrescentou ainda que a empresa espera chegar em 2026 retomando seu patamar de 100 aviões comerciais produzidos ao ano.
Com informações do Valor Econômico
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