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Morning call: mercado monitora dirigentes do BC e tensões no Oriente Médio
Empresas citadas na reportagem:
O mercado acompanha nesta terça-feira novas declarações de dirigentes do Banco Central do Brasil (BC), incluindo o presidente, Roberto Campos Neto, e o diretor de política monetária, Gabriel Galípolo. Gestores de investimentos e investidores buscam pistas sobre os novos rumos da política monetária do Brasil.
No plano interno, a inflação continua pressionando a política de juros do BC. No exterior, a possibilidade de corte de juros na próxima reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), no dia 18 de setembro, também dita o ‘passing‘ da política monetária no Brasil.
Inflação: uma má e uma boa notícia
A expectativa de inflação longe da meta de 3% está entre os principais fatores que podem fazer a taxa Selic subir novamente no Brasil. Dessa forma, o Boletim Focus de segunda (12) trouxe uma sinalização ruim e uma outra que pode representar um certo alívio.
Isso porque a projeção do IPCA 2024 piorou pela quarta semana consecutiva. Agora, de 4,12% para 4,20%. Por outro lado, a estimativa para a inflação no ano que vem parou de avançar. A previsão baixou de 3,98% para 3,97%.
Morning call: indicadores de hoje
Na agenda de indicadores, destaque para o volume de serviços prestados em junho no Brasil e para o índice de preços ao produtor (PPI) de julho nos Estados Unidos.
Mercado acompanha ainda uma nova escalada das tensões no Oriente Médio, com um possível ataque do Irã a Israel. Ontem, os conflitos fizeram os preços dos contratos futuros do petróleo dispararem.
O petróleo do tipo Brent, referência mundial, avançou 3,20%, a US$ 82,30 o barril. Como efeito, as ações ordinárias e preferenciais da Petrobras subiram 2,27% e 2,79%, respectivamente. Já os papéis da Prio ON ganharam 1,61%. Com isso, o Ibovespa encerrou a sessão em alta, ultrapassando os 131 mil pontos.
Morning call: preste atenção
Galípolo: fiquei bastante contente com interpretação de minha última fala pública.
Campos Neto: recessão forte nos EUA não parece cenário mais provável
Ações da semana: Eletrobras (ELET3), Bemobi (BMOB3) e mais 8 ativos próximos de ciclo de alta.
Lucro do FGTS: Fundo distribui R$ 15,2 bilhões para as contas dos trabalhadores brasileiros. Quanto e como você pode sacar o dinheiro?
Morning call: como a bolsa de valores fechou na segunda-feira?
O Ibovespa subiu 0,38%, aos 131.116 pontos. Na mínima intradiária, tocou os 130.615 pontos e, na máxima, os 131.662 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h15) foi de R$ 15,40 bilhões no Ibovespa e R$ 21,35 bilhões na B3.
Já o dólar recuou em 5ª sessão seguida de desvalorização, algo que não ocorria desde 17 de julho. Operadores enxergam tanto o cenário externo quanto o interno como responsáveis para essa dinâmica de retração da moeda americana contra o real.
O movimento desta segunda poderia ter sido até mais intenso, se não houvesse o temor global com um possível conflito no Oriente Médio, diante de relatos de chances de ataques do Irã a Israel.
Terminadas as negociações desta segunda-feira, o dólar à vista registrou queda de 0,34%, a R$ 5,4957. Já o euro comercial teve recuo de 0,23%, a R$ 6,0070.
Morning call: como fecharam as bolsas nos Estados Unidos?
As bolsas de Nova York fecharam sem direção única hoje, com ações de tecnologia dando alguma sustentação aos índices S&P 500 e Nasdaq em um dia de pouco apetite por ativos de risco, o que provocou um pregão de liquidez baixa em Wall Street.
Investidores preferiram adotar uma postura cautelosa antes de indicadores de inflação dos Estados Unidos que sairão nos próximos dias.
O índice Dow Jones fechou em queda de 0,36%, a 39.357,01 pontos; o S&P 500 ficou estável aos 5.344,39 pontos; e o Nasdaq subiu 0,21%, a 16.780,61 pontos.
Morning call: como fecharam as bolsas na Ásia?
As bolsas da Ásia fecharam em alta nesta terça à medida que os investidores ganham confiança diante de uma maior estabilidade nos mercados financeiros depois da forte volatilidade registrada na semana passada.
Japão
Na volta do feriado que fechou os mercados japoneses ontem, o índice Nikkei fechou em forte alta de 3,4% a 36232,51 pontos com os investidores aproveitando ações que ficaram baratas depois do forte movimento de vendas da semana passada.
“A recente liquidação de ações japonesas foi excessiva e oferece oportunidades para investidores, especialmente ações de empresas com menor exposição à economia Americana e à valorização do iene”, disse Daniel Hurley, especialista em ações gloais da T. Rowe Price. Entre as ações de destaque hoje estão Keyence, com alta de 8,5% e Nomura Holdings, que subiu 6%.
Coreia do Sul
O índice Kospi da Coreia do Sul subiu 0,1% a 2621,5 pontos em um dia instável com os investidores evitando grandes movimentos antes da divulgação de dados de inflação dos EUA. Nesse cenário, ações da empresa de cosmésticos Kolmar Korea caiu 7,1%. Ações de empresas de armamentos e defesa subiram em meio ao aumento das tensões no Oriente Médio. A fabricante de armamentos Hyundai Rotem subiu 7,3% enquanto a empresa de alimentos CJ CheilJedang avançou 3.1%.
Hong Kong
O índice Hang Seng de Hong Kong fechou em alta de 0,4% a 17174,06 na esteira dos ganhos exibidos nos futuros das bolsas americanas. Segundo SonijaLi, diretora de varejo do MIB Secutiries, os investidores estão procurando por catalisadores antes da divulgação dos resultados do segundo trimestre das gigantes de tecnologia da China. Entre os destaques, a China Unicom subiu 3,2%, ENN Energy avançou 3% e a Xiaomi Corp. ganhou 2,7%. Já Alibaba Health Informational Technology perdeu 4,9%.
China continental
Na China continental, o índice Shanghai subiu 0,3% a 2867,95 impulsionado por ações de empresas de tecnologia e financeiras.
Investidores acompanharam os balanços das companhias. Foxconn Industrial Internet subiu 0,7% e Luxshare Precision Industry avançou 1,6%.
Índia
Na Índia, por volta das 6h55, o índice Sensex caía 0,82% a 79012,22 com a queda ns ações de fabricantes de automóveis e de tecnologia apagando os ganhos de ações de bancos.
Relatório da Morgan Stanley avalia que o banco central da Índia deve manter os juros inalterados por todo o ano de 2025, ao contrário da expectativa do mercado de corte de juros a partir de fevereiro.
Segundo ele, uma combinação de crescimento expressivo e inflação acima de 4% vai fazer que a Índia seja um dos poucos países que não cortará os juros.
Com informações do Valor Econômico.
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