Morning call: guerra em Israel, inflação no Brasil e ata da reunião do FED estão no radar do investidor

Na sessão passada, bolsa registrou alta de 1,37% e hoje mercado encara duas divulgações importantes

Imagem da bolsa de valores. Foto: Amanda Perobelli/Reuters
Imagem da bolsa de valores. Foto: Amanda Perobelli/Reuters

O morning call indica que a bolsa de valores hoje tem o desafio de se manter no campo positivo. Ontem, a sessão registrou alta de 1,37%, aos 116.736 pontos, e zerou as perdas do mês – invertendo para uma ligeira alta de 0,15%. O dólar fechou cotado em queda a R$ 5,05.

A sessão, de toda maneira, deve ser ainda marcada pela atenção aos desdobramentos do conflito entre Israel e Palestina. E que, por enquanto, não envolveu outras nações da região. Eis algumas reportagens da Inteligência Financeira que podem ser de interesse:

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Além disso, há aspectos importantes da agenda econômica que serão levados em consideração pelo mercado nesta quarta-feira (11).

Por volta das 9h, o Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE) divulga o IPCA, a taxa de inflação de setembro. O índice deve acelerar, pressionado principalmente pelo preço da gasolina. Ainda hoje, mas no período da tarde, haverá a divulgação da ata da reunião de setembro do FED (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos).

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Como sempre, o mercado fica de olho nos desdobramentos do que ocorreu nos mercados asiáticos e de como isso impacta o morning call por aqui. Vamos ao fechamento por lá:

Bolsas asiáticas

As bolsas asiáticas fecharam em alta generalizada nesta quarta-feira, acompanhando o bom desempenho de Wall Street e em meio a expectativas de que a China amplie gastos fiscais para cumprir sua meta de crescimento.

Liderando os ganhos na Ásia, o índice sul-coreano Kospi avançou 1,98% em Seul, a 2.450,08 pontos. Destaque para a Samsung Electronics (+2,71%), que previu queda anual no lucro operacional do terceiro trimestre, mas alta em relação ao trimestre imediatamente anterior.

Em outras partes da região, o japonês Nikkei subiu 0,60% em Tóquio, a 31.936,51 pontos, enquanto o Hang Seng registrou ganho de 1,29% em Hong Kong, a 17.893,10 pontos, e o Taiex mostrou alta de 0,92% em Taiwan, a 16.672,03 pontos.

Na China continental, o Xangai Composto teve ligeiro avanço de 0,12%, a 3.078,96 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto subiu 0,29%, a 1.906,85 pontos.

Ontem, as bolsas de Nova York encerraram os negócios em alta, à medida que os rendimentos dos Treasuries caíram após dirigentes do Federal Reserve (Fed) sinalizarem nos últimos dias que o banco central dos EUA deverá deixar seu juros inalterados no curto prazo, fator que acabou deixando o conflito no Oriente Médio em segundo plano.

Contribuiu também para o sentimento positivo na Ásia reportagem da Bloomberg de que a China planeja impulsionar gastos fiscais, com novos investimentos em infraestrutura, como parte de esforços para que a segunda maior economia do mundo atinja a meta oficial de crescer cerca de 5% este ano.

Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no azul, acumulando ganhos pelo quinto pregão consecutivo. O S&P/ASX 200 avançou 0,68% em Sydney, a 7.088,40 pontos.

Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo

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