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Morning call: após ‘respirar’ inflação durante a semana, bolsa se volta para balanços nos EUA
Empresas citadas na reportagem:
O morning call indica que o mercado, que respirou a semana toda índices de inflação, hoje volta-se também para o início da temporada de balanços nos Estados Unidos.
Assim, como mostrou a Inteligência Financeira, Bank of America, Citigroup, Wells Fargo e JPMorgan abrem hoje a temporada de balanços do quarto trimestre do ano passado em Wall Street.
Em relatório, o BofA espera que Nvidia, Amazon, Meta, Alphabet, Microsoft e Apple impulsionem os lucros do quarto trimestre, o que não deve se repetir com a Tesla.
Antes de seguir adiante neste morning call, importante destacar que a bolsa de valores fechou ontem em queda de 0,15%, a 130.648,75 pontos. A moeda norte-americana fechou em queda em relação ao real. O dólar desceu 0,34%, cotado a R$ 4,8752.
Ecos da inflação ainda na sexta-feira da bolsa de valores?
De acordo com dados oficiais divulgados na quinta-feira (11), a inflação no Brasil avançou 0,56% em dezembro e fechou o ano passado em 4,62%. Isso significou que a inflação ficou dentro da meta pela primeira vez desde 2020.
Por sua vez, nos Estados Unidos, o dado de inflação local (CPI) subiu 0,3% em dezembro. Em 2023, a taxa ficou em 3,4%. Esses dados são importantes, também, porque devem balizar os próximos passos da política monetária tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.
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Foto: Rafael Henrique/SOPA Images/Reuters
Como fecharam as bolsas em Nova York
As bolsas de Nova York fecharam sem direção única, após alívio nos Treasuries à tarde abrir caminho para recuperação das perdas de mais cedo, quando investidores repercutiam a aceleração da inflação ao consumidor dos Estados Unidos em dezembro.
O índice Dow Jones encerrou o pregão em alta de 0,04%, aos 37.711,09 pontos; o S&P 500 caiu 0,07%, aos 4.780,27 pontos; e o Nasdaq ficou estável, aos 14.970,19 pontos.
Morning call mostra fechamento das bolsas asiáticas
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta sexta-feira, em meio a preocupações renovadas sobre a tendência deflacionária na China. A exceção foi o mercado japonês, que driblou o mau humor da região e deu continuidade a um recente rali.
Principal índice acionário chinês, o Xangai Composto caiu 0,16% hoje, a 2.881,98 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto teve perda de 0,64%, a 1.749,42 pontos.
Dados oficiais mostraram que o índice de preços ao consumidor (CPI) da China recuou 0,3% na comparação anual de dezembro, em sua terceira queda consecutiva, enquanto o índice de preços ao produtor (PPI) registrou baixa de 2,7% no mesmo período, estendendo o declínio para o 15º mês seguido. Os números fracos de inflação ofuscaram o desempenho melhor do que o esperado das exportações chinesas no mês passado.
Em outras partes da Ásia, o Hang Seng cedeu 0,35% em Hong Kong, a 16.244,58 pontos, o sul-coreano Kospi caiu 0,60% em Seul, a 2.525,05 pontos, no oitavo pregão negativo seguido, e o Taiex apresentou modesta baixa de 0,19% em Taiwan, a 17.512,83 pontos.
Em Tóquio, por outro lado, o Nikkei estendeu o rali dos últimos dias, fechando no maior nível em quase 34 anos pelo quarto pregão consecutivo. O índice japonês avançou 1,50%, a 35.577,11 pontos, impulsionado por ações de conglomerados como Marubeni (+1,4%), Mitsui (+2,2%) e Mitsubishi (+1,8%). Na semana, o Nikkei acumulou robusto ganho de 6,6%.
Na Oceania, a bolsa australiana ficou levemente no vermelho, acompanhando o tom predominante da Ásia. O S&P/ASX 200 recuou 0,10% em Sydney, a 7.498,30 pontos.
Com informações do Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo
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