O momento é difícil, mas Itaú BBA vê ponto de entrada e recomenda compra de B3 (B3SA3)

Sem deixar de lado as dificuldades da bolsa, banco enxerga oportunidade no papel

O momento é difícil para a B3 (B3SA3) e o Itaú BBA não nega isso em relatório.

Mas em documento da casa assinado por Pedro Leduc e equipe do time de serviços financeiros a conclusão é a seguinte: “Nossa recomendação cautelosa até agora tem sido bem-sucedida, no entanto, este parece um daqueles momentos extremos de baixa que, eventualmente, se mostra como um bom ponto de entrada”.

Assim, o banco elenca as dificuldades da B3 (B3SA3).

A saber: o Ibovespa está 3,4% abaixo do acumulado do ano, mas o S&P 500 está 10% acima, as curvas de juros se alargaram no Brasil e no exterior, os fluxos de fundos não aumentaram e a saída de estrangeiros foi massiva.

Mesmo assim, o Itaú BBA afirma no relatório o seguinte: “Optamos por elevar a indicação de B3 de neutra (desempenho em linha com a média do mercado) para “compra” principalmente devido à assimetria de valorizações inclinadas para cima”.

Qual é o preço-alvo de B3 (B3SA3)?

Assim, o preço-alvo do banco para as ações segue em R$ 15 para o fim do ano. Isso implica uma valorização de 25%.

Contudo, o banco de investimentos ainda afirma que “nossa principal escolha nos mercados de capitais brasileiros, porém, continua sendo fundamentalmente o BTG”. A B3 (B3SA3), na visão do relatório, é “mais uma questão de valorização/tática”.

Lucro líquido: queda de 8,2%

Então, é importante destacar também o seguinte: a B3 (B3SA3) reportou lucro líquido recorrente de R$ 1,057 bilhão no quarto trimestre do ano passado. Esse montante representa uma queda de 8,2% na comparação com o mesmo período de 2022.

O Ebitda recorrente somou R$ 1,459 bilhão, também uma queda, nesse caso, de 10,4% na comparação anual.