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Petróleo fecha em leve baixa, sem materialização de riscos da guerra Israel-Hamas para o Irã
O petróleo fechou em leve baixa nesta terça-feira (10) corrigindo parte dos ganhos expressivos de segunda-feira (9). A cotação cai à medida que o mercado não vê – por ora – a guerra entre Israel e o Hamas atingir grandes produtores da commodity no Oriente Médio, mais notadamente, o Irã.
O barril do petróleo WTI para novembro fechou com baixa de 0,47% (US$ 0,41), a US$ 85,97 o barril. Enquanto isso, o barril do Brent para dezembro caiu 0,56% (US$ 0,50), a US$ 87,65 o barril, na Intercontinental Commodity Exchange (ICE).
Riscos do conflito entre Israel e Palestina
Os riscos de o conflito no Oriente Médio se disseminar para o Irã, após acusações de envolvimento de Teerã no ataque a Israel, ou interromper fluxos no Estreito de Ormuz (responsável por transportar uma parte considerável do petróleo do mundo) não se materializaram da segunda-feira para esta terça-feira. Esse cenário abriu espaço para que investidores realizassem lucro, depois da valorização de 4% no óleo vista no pregão passado.
O foco agora se volta para os indicadores econômicos que poderão afetar perspectivas de trajetória de juros. E, portanto, as cotações do petróleo. É o que destacou o analista da StoneX Thiago Vetter.
“O mercado espera novos direcionais da agenda macroeconômica da semana, principalmente o dado de inflação (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos que será divulgado na quinta-feira (12)”, disse o especialista ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
O analista da Oanda Edward Moya ainda vê uma tendência altista para o petróleo. Isso dados os riscos potenciais de oferta advindos das guerras na Ucrânia e em Gaza. Além disso, enxerga a expectativa de que “a China vai fazer o que for preciso para alcançar sua meta de crescimento”.
Mais cedo, a Bloomberg reportou, citando fontes, que a China considera elevar seu déficit orçamentário para 2023, à medida que se prepara para lançar uma nova rodada de medidas de estímulos para ajudar a economia.
Com informações do Estadão Conteúdo
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