Em janeiro, Ibovespa ganha 4,86% e dólar tem maior queda desde junho de 2023

Depois de passar parte do dia oscilando entre a estabilidade e uma leve alta, a confirmação de que os Estados Unidos irão taxar as importações chinesas mudou a direção do Ibovespa, que passou a recuar durante a tarde.
O índice fechou em queda de 0,61%, aos 126.135 pontos, sendo que chegou a tocar os 127.532, na máxima intradiária, e os 126.057 pontos, na mínima do dia.
No acumulado da semana, o índice avançou 3,01%. Já no acumulado do mês, o Ibovespa fechou com alta de 4,86%.
Ações de commodities foram afetadas negativamente, caso da Vale, que recuou 1,56%, assim como (-1,73%).
Papéis ligados ao petróleo também sofreram, com o recuo nos preços das cotações da commodity. Depois de subir ao longo de parte da tarde devido ao anúncio do reajuste do diesel pela Petrobras, os papéis da petroleira reduziram a alta. As PN subiram 0,80%, enquanto as ON avançaram 0,68%.
A liderança das maiores quedas ficou por conta das ações da Vibra, que caíram 5,07%. Analistas do Goldman Sachs reduziram o preço-alvo dos papéis de R$ 27,4 para R$ 19,5, ao mesmo tempo em que cortaram a recomendação de compra para neutra. Já a maior alta foi registrada pelas ações da Totvs, que subiram 4,45%.
A companhia informou que continua a avaliar se apresentará ou não proposta vinculante para a aquisição da Linx no âmbito do processo competitivo.
O volume financeiro projetado na sessão foi de R$ 16,2 bilhões no índice e de R$ 21,6 bilhões na B3. Já em NY, o Dow Jones teve queda de 0,75%, o S&P 500 contrai 0,50% e o Nasdaq recua 0,28%.
Dólar
O dólar à vista encerrou a sessão de hoje em queda, na décima desvalorização seguida frente ao real. No encerramento do mês, o dólar acumulou depreciação de 5,54% contra a divisa brasileira, no seu pior desempenho desde junho de 2023.
*Com informações do Valor Econômico
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