Defasagem no preço da gasolina nas refinarias chega a R$ 0,89, aponta associação

Petrobras não faz reajuste no combustível há 3 meses

Foto: Hermes de Paula/Agência O Globo
Foto: Hermes de Paula/Agência O Globo

Os preços da gasolina vendida pela Petrobras às distribuidoras nas refinarias estão 19% abaixo das cotações no mercado internacional, segundo cálculos da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), com base nas cotações desta quinta-feira. A estatal está há quase três meses sem realizar alterações nos preços da gasolina, vendida em média por R$ 3,86 o litro nas refinarias desde o dia 11 de março.

Com isso, a Abicom estima que é necessário um aumento de R$ 0,89 por litro na gasolina vendida pela estatal. Segundo cálculos da consultoria StoneX, a defasagem da gasolina está em 11,2%.

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A prática de preços abaixo do mercado externo gera risco de desabastecimento, segundo especialistas do setor. No caso da gasolina, a possibilidade de problemas no abastecimento é menor pois o mercado é menos dependente de importações. O risco maior está no segmento de diesel, pois mais de 30% mercado é suprido por exportações de outras empresas, que não conseguem competir com a Petrobras quando a companhia não acompanha os preços internacionais.

Na estimativa da StoneX, o diesel vendido pela Petrobras está 17,5% abaixo das cotações internacionais. Com isso, a consultoria estima que o próximo reajuste médio da estatal será de R$ 0,86 por litro de diesel. Segundo os cálculos da Abicom, o diesel tem uma defasagem de 15% e precisa de um aumento e R$ 0,89 por litro.

O último reajuste do diesel ocorreu há cerca de um mês, em 10 de maio, quando a Petrobras aumentou o litro do diesel vendido nas refinarias em 8,9%, para R$ 4,91.

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