Cosan tem Ebitda no 2º tri acima do consenso, com melhores volumes em Raízen, diz Goldman Sachs
O Goldman Sachs tem recomendação neutro para as ações da Cosan, com preço-alvo de R$ 20,40, abaixo do valor de R$ 21,03 negociado no momento na B3
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A Cosan reportou Ebitda ajustado de R$ 4,1 bilhões no segundo trimestre, alta de 35% em base anual e 8% acima do consenso, com destaque para o setor de renováveis da Raízen, de acordo com o Goldman Sachs, em relatório.
Os analistas Bruno Amorim, João Frizo e Guilherme Costa Martins escrevem que o Ebitda de renováveis da Raízen cresceu 28% em base anual impulsionado tanto por maiores volumes de vendas de etanol e melhoria de preços, compensada apenas parcialmente pelos efeitos da inflação sobre os custos.
Já o Ebitda de açúcar cresceu 23%, sustentado por melhores preços no período e maior participação de vendas diretas, que também foram parcialmente compensados pelos maiores custos no trimestre, dizem os analistas.
Em marketing e serviços, afirmam eles, as operações brasileiras contribuíram para o crescimento de 67% no Ebitda em base anual, impulsionada por maiores volumes de vendas, ganhos de eficiência operacional e gestão eficaz de suprimentos, além de um melhor ambiente de negócios.
Por fim, na Compass o Ebitda cresceu 35% por ganhos de margem devido a reajustes inflacionários e a consolidação dos resultados, que mais do que compensaram os menores volumes da Comgás, e na Moove a alta de 56% no Ebitda reflete o crescimento do volume de vendas e maior rentabilidade, dizem os analistas.
O Goldman Sachs tem recomendação neutro para as ações da Cosan, com preço-alvo de R$ 20,40, abaixo do valor de R$ 21,03 negociado no momento na B3.
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