Ouro sobe com busca por proteção e ultrapassa patamar de US$ 2 mil por onça-troy

Os receios quanto aos impactos da guerra na economia e na inflação sustentam a valorização do metal precioso

Ouro lidera as aplicações em novembro, metal precioso valorizou 6,64% no período, seguido pelo euro, que anotou alta de 6,08% no mês — Ouro valorizou 6,64% no 11o. mês do ano, seguido pelo euro, que anotou alta de 6,08% no mês. Foto: Jingming Pan/Unsplash

PorRedação IF Informação é investimento

08 mar. 2022, 09:33

O ouro é negociado em alta, em meio à busca por proteção em ativos seguros entre os investidores, diante da escalada da tensão geopolítica entre Rússia e Ocidente por causa da guerra na Ucrânia e sanções contra Moscou. Os receios quanto aos impactos na economia e na inflação, diante da ameaça de proibição do petróleo russo, sustenta o metal precioso acima de US$ 2 mil a onça-troy.

Às 8h35, o contrato futuro para abril do ouro subia 0,85%, a US$ 2.012,80 por onça-troy, com os preços do contrato mais ativo do metal precioso se aproximando do recorde de US$ 2.028,00 estabelecido em agosto de 2020.

Por que o ouro sobe quando uma guerra começa?

“Há muita incerteza em relação aos preços do petróleo e às perspectivas de crescimento econômico, o que deve manter o ouro sustentado até que os investidores fiquem otimistas de que um fim negociado da guerra está à vista”, disse a corretora Oanda, em relatório.

Com Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico

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