Morning call de hoje indica que mercado fica de olho em taxa de desemprego dos Estados Unidos
O morning call de hoje indica que o mercado estará atento, neste fechamento da semana, à divulgação do payroll, a taxa de desemprego de agosto nos Estados Unidos.
Assim, o dado é importante pois trata-se de mais uma informação importante para os integrantes do Federal Reserve.
Dessa forma, o banco central norte-americano vai decidir em setembro a nova taxa básica de juros do país. Existe a expectativa de redução e quando há qualquer mudanças na política monetária dos Estados Unidos ela repercute pelos mercados em todo mundo.
No ambiente interno, destaque para a divulgação das estatísticas dos valores a receber do Banco Central.
Ainda no cotidiano do mercado, destaque para a notícia de que a política de dividendos da Petrobras (PETR3;PETR4) não deve mudar no próximo ano. E de que não há risco de falta de energia no Brasil, segundo análise do vice-presidente Geraldo Alckmin.
Diante disso, vamos ao que de principal ocorreu nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos.
Morning call e a bolsa de São Paulo
O Ibovespa encerrou em leve alta, apoiado por ações da Vale e de bancos, em meio à cautela de investidores à espera da divulgação do relatório oficial de emprego dos Estados Unidos (payroll).
O recuo dos juros futuros também beneficiou papéis de companhias ligadas à economia doméstica.
No fim do dia, o Ibovespa subiu 0,29%, aos 136.502 pontos.
Na mínima intradiária, tocou os 135.959 pontos e, na máxima, os 136.656 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h15) foi de R$ 13,60 bilhões no Ibovespa e R$ 18,10 bilhões na B3.
Como fecharam as bolsas nos Estados Unidos
As bolsas de Nova York fecharam o pregão sem direção única.
Os investidores não tiveram direção clara para operar diante de sinalizações distintas de indicadores da economia americana.
Enquanto o dado de criação de empregos no setor privado da ADP veio abaixo do esperado para o mês passado, a leitura do ISM para o índice de gerentes de compras (PMI) do setor de serviços superou as expectativas e apontou para uma atividade ainda resiliente.
Assim, o índice Dow Jones encerrou a sessão em queda de 0,54%, a 40.755,75 pontos; o S&P 500 caiu 0,30%, a 5.503,41 pontos; e o Nasdaq avançou 0,25%, a 17.127,66 pontos.
O destaque positivo do pregão de hoje no S&P 500 foi o setor de consumo discricionário, que subiu 1,4% apoiado pelo salto de 7,7% da Dollar Tree, em movimento de recuperação após a varejista derreter cerca de 20% ontem. Dentre as principais ações das bolsas nova-iorquinas, Tesla (+4,9%) e Amazon (+2,6%) exibiram altas expressivas.
Bolsas da Ásia
Os principais índices do mercado de ações asiático fecharam em queda, com os investidores aguardando os dados sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos, que devem determinar o ritmo de corte de juros pelo Federal Reserve. Em Hong Kong, as negociações foram suspensas devido a um tufão.
Japão, Coreia do Sul e China
O índice Nikkei do Japão caiu 0,72% a 36.391,47 e o índice Kospi da Coreia do Sul recuou 1,21% a 2544,28. Na China continental, o índice Xangai Composto teve queda de 0,81% a 2765,81 pontos. Na sessão anterior, o índice Hang Seng de Hong Kong fechou em baixa de 0,07%, aos 17.444,30 pontos.
No acumulado da semana, o Nikkei caiu 5,84%, o Kospi 4,85% e o Xangai Composto 2,69%. O Hang Seng recuou 3,62% até o pregão de quinta-feira.
“Mais tarde, os participantes do mercado estarão observando ao relatório de emprego de hoje dos Estados Unidos”, diz o Rabobank. “A questão-chave é como o Fed vai reagir aos dados”. Segundo o banco, um corte de 0,50 pontos percentuais pode ser visto como uma admissão implícita de que o Fed está atrasado.
No Japão, os dados sobre gastos das famílias mostraram crescimento abaixo do esperado, após números fortes de crescimento salarial reportados ontem. O segmento de tecnologia liderou as perdas na bolsa japonesa, com queda de quase 2% nas ações da Tokyo Electron. As ações da Seven & i Holdings caíram 1,4% após a empresa rejeitar uma oferta de aquisição de US$ 39 bilhões da Alimentation Couche-Tard, do Canadá.
Com informações do Valor Econômico
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