Morgan Stanley eleva preço-alvo de Nubank e vê valor de mercado de US$ 100 bi em 2026

Segundo relatório, banco digital tem inúmeras oportunidades no Brasil, México e Colômbia que não estão sendo consideradas pelo mercado

O Morgan Stanley elevou nesta quinta-feira (19) a recomendação para a ação do Nubank (NU; ROXO34), considerando que o preço do papel ainda não reflete o potencial do banco digital.

Jorge Kuri e a equipe de analistas elevaram o preço-alvo da ação do Nubank listada na Bolsa de Nova York de US$ 11 para US$ 16, com um potencial de 107% de valorização.

Numa mão, eles avaliam que há muitas oportunidades a serem exploradas no Brasil.

Em outra, o Nubank poderia atingir um total de 45 milhões de clientes na Colômbia e no México nos próximos cinco anos.

De acordo com o relatório, o Nubank deve fechar 2023 com cerca de 76 milhões de clientes ativos, somado os três países.

A estimativa é de que essa cifra chegue a 115 milhões até 2028.

Na avaliação do banco de investimentos, quando isso ficar claro para o mercado, o valor da companhia pode aumentar em cerca de US$ 65 bilhões.

Por isso, o banco digital poderia atingir valor em bolsa de US$ 100 bilhões até 2026.

O Morgan tomou com base um valor de mercado atual de US$ 39 bilhões.

“O mercado está subestimando significativamente a capacidade do Nubank de gerar crescimento e rentabilidade”, afirmou o Morgan Stanley

Come quieto

Para os analistas, o Nubank fornece divulgação limitada sobre produto e geografia, dificultando para o mercado entender as oportunidades de venda cruzada de produtos.

“Porém, acreditamos que o nosso trabalho esclarece muitas questões e fornece uma análise que permitirá aos investidores avaliar estas oportunidades”, diz o documento.

Entre os produtos que o Morgan vê como oportunidades que serão exploradas pelo Nubank, estão: empréstimos pessoais, consignados, BNPL (sigla para buy now pay later), seguros e investimentos.