Microsoft volta a ser empresa mais valiosa dos EUA após ações da Nvidia fecharem em queda de 3,5%

Volatilidade dos papéis da Nvidia, porém, já era esperada, considerando que a negociação de contratos vinculados às ações da companhia disparou antes do vencimento trimestral de opções de ações, índices e futuros

A disputa entre Microsoft e Nvidia pela posição de empresa com maior valor de mercado dos Estados Unidos ganhou mais um capítulo nesta quinta-feira (20), com a companhia fundada por Bill Gates recuperando a liderança que foi tomada pela fabricante de chips na última terça-feira.

Hoje, as ações da Microsoft recuaram 0,1%, a US$ 445,70, fazendo com que ela ficasse avaliada em US$ 3,313 trilhões. Já a Nvidia teve uma queda mais expressiva de 3,5%, a US$ 130,78, fazendo com que a empresa valesse em US$ 3,217 trilhões.

A Nvidia havia superado a Microsoft na terça-feira, quando o seu valor de mercado chegou a US$ 3,33 trilhões, ante os US$ 3,32 trilhões da criadora do Windows. Ontem não houve negociações nos Estados Unidos por causa do feriado de que celebra o fim da escravidão após a guerra civil no país.

O movimento pré-mercado de hoje sugeria que a Nvidia iria ampliar a sua distância da Microsoft e se consolidar com a maior empresa do mercado, o que não se concretizou. As ações da fabricante de chips chegaram a subir 3,5% no começo do dia, mas a alta não se sustentou ao longo do dia até o fechamento.

A volatilidade dos papéis da Nvidia, porém, já era esperada, considerando que a negociação de contratos vinculados às ações da companhia disparou antes do vencimento trimestral de opções de ações, índices e futuros. Ainda assim, o mercado se mantém confiante do resultado operacional da companhia no longo prazo.

“Não vamos vender um nome com um impulso tão forte e fundamental onde acreditamos que as coisas vão melhorar no curto prazo. Estamos monitorando e cientes da dinâmica de longo prazo, e há visibilidade ou conforto no curto prazo nos fundamentos devido à forte demanda dos clientes de nuvem e infraestrutura”, escreveu John Belton, gerente de portfólio da Gabelli Funds.

Com informações do Valor Econômico