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Ibovespa terá duas novidades em maio, diz o BofA; Dica: tem brilho e energia
A próxima atualização da carteira do Ibovespa, principal índice brasileiro de ações, terá mudanças importantes, segundo previsões do Bank of America.
O BofA estimou que a carteira que valerá a partir de maio registrará as entradas de Vivara (VIVA3) e Auren (AURE3).
“Acreditamos também que existe a possibilidade de POMO4 (Marcopolo) e CXSE3 (Caixa Seguridade) também entrarem, mas isso dependerá do seu valor negociado até o fim de abril”, escreveram David Beker e equipe no relatório desta sexta-feira (15).
A próxima prévia do Ibovespa virá em 1º de abril.
A 2ª e a 3ª (última) prévias ocorrerão em 16 de abril e 3 de maio, respectivamente. As alterações entram em vigor em 6 de maio.
Reavaliado a cada quatro meses, o Ibovespa inclui uma cesta de papéis que respondem por cerca de 80% do número de negócios e do volume financeiro da bolsa brasileira.
Para fazer parte da carteira, a ação precisa ser negociada em 95% dos pregões.
Adicionalmente, o volume de negócios com o ativo deve representar ao menos 0,1% do volume da bolsa de valores.
Por último, o valor unitário do ativo não pode ser inferior a R$ 1.
Surpresas no Ibovespa?
O BofA lembrou que a ação da Caixa Seguridade foi recentemente adicionada ao índice MSCI Brasil.
Portanto, o volume de negócios com o papel aumentou nas últimas duas semanas.
Além disso, o papel da fabricante de carrocerias de ônibus Marcopolo vêm numa crescente, com valorização acumulada de cerca de 180% nos últimos 12 meses.
Por outro lado, o BofA prevê que não haverá nenhuma exclusão do Ibovespa na próxima revisão.
Atualmente, o Ibovespa tem 87 ativos. Na última atualização, o papel da Positivo (POSI3) saiu do índice.
Enquanto isso, a ações da Transmissão Paulista (TRPL4) entraram no portfólio.
Próximas candidatas
De acordo com as estimativas do BofA, Smartfit (SMFT3) e Porto Seguro (PSSA3) estão próximas de atingir as métricas necessárias para entrar na carteira.
Porém, o volume de negócios com essas ações precisa crescer em relação à média do mercado para ter uma maior chance de inclusão, informa o relatório
Por outro lado, Dexco (DXCO3) e Eztec (EZTC3) são os atuais membros com as classificações mais baixas em termos de negociabilidade.
“Acreditamos que estas ações poderão correr o risco de saírem em futuras revisões se a negociabilidade diminuir em relação ao resto do mercado”, afirmou o BofA.
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