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Na espera pela Super Quarta, Ibovespa fecha em leve queda e dólar sobe para R$ 4,93
A bolsa de valores hoje fechou em queda, enquanto o dólar subiu em relação ao real. Os investidores aguardam, para esta semana, dados econômicos, principalmente dos Estados Unidos e do Brasil, e ficam de olho nas decisões sobre juros.
Dessa maneira, nesta segunda-feira (11), o Ibovespa desceu 0,14%, a 126.916,41 pontos. Na sexta, o principal índice da bolsa avançou 0,86% e voltou à casa dos 127 mil pontos, mas não evitou a queda semanal.
Dólar hoje
Simultaneamente, o dólar avançou 0,15% em relação ao real, cotado a R$ 4,9369. A moeda norte-americana chegou a encostar nos R$ 4,96 na máxima, mas perdeu força.
Da mesma maneira, a divisa subiu no cenário internacional. O DXY, que mede o desempenho do dólar ante a outras divisas fortes, avançou 0,08%, a 104,09 pontos.
Ações em alta
As ações do Magazine Luiza e das empresas de educação foram algumas das que mais subiram na bolsa de valores hoje. Veja as cinco empresas que tiveram as maiores altas do pregão.
- Cruzeiro do Sul (CSED3) +7,57%
- Magazine Luiza (MGLU3) +4,69%
- Ser Educacional (SEER3) +3,69%
- Recrusul (RCSL3) +3,64%
- Springs (SGPS3) +2,99%
Ações em baixa
Se as ações ordinárias da Recrusul tiveram desempenho positivo, as preferenciais ficaram entre as piores do dia, com queda de mais de 8%. O setor de varejo também teve suas incoerências. Enquanto o Magalu subiu, o Pão de Açúcar, as Lojas Quero-Quero e o Grupo SBF, dono da Centauro, recuaram e ficaram entre as maiores quedas do dia
- PDG (PDGR3) -18,18%
- Recrusul (RCSL4) -8,08%
- Pão de Açúcar (PCAR3) -6,70%
- Lojas Quero-Quero (LJQQ3) -6,09%
- Grupo SBF (SBFG3) -5,99%
Os rankings contemplam ações com volume superior a R$ 1 milhão, que compõem ou não o Ibovespa e outros índices. As cotações foram apuradas depois do fechamento, às 18h07, mas podem ter atualizações.
Bolsas mundiais
As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta segunda-feira, começando a semana da última decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed) neste ano. A inflação nos Estados Unidos deve influenciar nos próximos passos da autoridade, e investidores acompanharão amanhã a leitura do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de novembro.
Hoje, as bolsas ganharam fôlego ao longo da sessão, renovando suas máximas diárias próximas ao fim do pregão, acompanhando uma desaceleração nos juros dos Treasuries. Além da postura do banco central, outro ponto de destaque entre analistas são os desenvolvimentos da Inteligência Artificial (IA), que podem impulsionar ganhos nos próximos trimestres.
O índice Dow Jones subiu 0,43%, aos 36.404,93 pontos, o S&P 500 avançou 0,39%, aos 4.622,44 pontos e o Nasdaq fechou em alta de 0,20%, aos 14.432,49 pontos.
Já na Europa, as bolsas fecharam sem direção única em dia de agenda modesta, com maior expectativa pelos demais acontecimentos ao longo da semana. O foco principal está nas decisões de política monetária. Além do Fed, o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) tomam decisões nesta semana.
O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,36%, a 473,98 pontos. Já o FTSE, de Londres, desceu 0,13%, a 7.544,89 pontos. Em Frankfurt, o DAX subiu 0,21%, a 16.794,43 pontos. O FTSE MIB, de Milão, teve alta de 0,07%, a 30.426,58 pontos. Em Madri, o IBEX 35 recuou 0,25%, a 10.198,00 pontos. E, em Lisboa, o PSI 20 caiu 0,90%, a 6.507,78 pontos.
As cotações são as definitivas para o dia.
Indicadores econômicos devem mexer com o Ibovespa
O calendário econômico será agitado e impactará a bolsa de valores no restante da semana. Os investidores aguardam a divulgação do IPCA na terça-feira (12). No mesmo dia é divulgado também o CPI dos EUA, que dá a medida da inflação americana.
A expectativa é de estabilidade nos números gerais dos preços na maior economia do mundo, mas alta no núcleo. No Brasil, a inflação deve fechar dentro da meta, ou seja, abaixo de 4,75%.
Super Quarta
Depois, na próxima quarta-feira (13), Fed e Banco Central decidem sobre os juros nos Estados Unidos e no Brasil, respectivamente, nas últimas reuniões do ano.
Nesse sentido, a “expectativa é que o FOMC (comitê do banco central dos EUA) confirme o fim do ciclo de alta dos juros nos EUA. Contudo, o Fed ainda deve manter postura hawkish (dura) em seu comunicado”, diz a Guide em relatório.
Ao mesmo tempo, no Brasil, o Copom deve realizar “outro corte, de 50 pontos-base na Selic, sinalizando que fará o mesmo na próxima reunião”, avalia a Guide.
Com informações do Estadão Conteúdo
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