Ações em alta: Vale avança 3% com balanço e acordo sobre Mariana e carrega Bradespar; CVC é a melhor

A lista de ações em alta do Ibovespa tem a Vale (VALE3) como um dos destaques nesta sexta-feira (25). Assim, os papéis da mineradora impulsionaram também as ações da Bradespar, uma das grandes investidoras da mineradora.  

“As ações da Vale subiram ainda impulsionadas pelo bom desempenho trimestral e pelo acordo relacionado ao desastre de Mariana (MG)”. O destaque é de Christian Iarussi, especialista em mercado de capitais e sócio da The Hill Capital.

O acordo foi assinado mais cedo com o governo federal.

Assim, “a resolução desse acordo deve ajudar a remover incertezas, o que é um grande alívio para os investidores”, acrescenta Iarussi.

Ações em alta

Ações em alta: Vale volta a R$ 10 bi de valor de mercado

Essa valorização ajudou a Vale (VALE3) a recuperar R$ 10 bilhões em valor de mercado, totalizando R$ 281,6 bilhões.

Da mesma maneira, as ações subiram em Nova York, com os ADRs somando mais 4,39% ao seu valor.

Liderança é da CVC

Entre as altas, a CVC liderou os ganhos do Ibovespa, sendo negociada a R$ 2,12, o maior preço desde agosto.

“Isso aconteceu apesar da alta dos DIs, que geralmente prejudica ativos dependentes de crédito”, explica Iarussi.

Dessa maneira, o mercado parece estar se preparando para o balanço da companhia, previsto para 12 de novembro.

“Mesmo com dificuldades recentes, a empresa mostrou avanços significativos no segundo trimestre, como redução do endividamento, aumento das vendas, do take rate e abertura de novas lojas. Isso sugere um turnaround promissor”, arremata o especialista.

Usiminas

Nesse sentido, as ações da Usiminas também subiram, com mais de 11 mil negociações, após reportar um lucro líquido de R$ 185 milhões no terceiro trimestre.

“Isso reverteu o prejuízo de R$ 166 milhões do mesmo período de 2023 e superou em mais de três vezes as expectativas do mercado. Esse desempenho sólido certamente atraiu a atenção dos investidores”, detalha Iarussi.

Perdas

Por outro lado, entre as quedas, um dos destaques é a Hypera, com a possibilidade de uma fusão com a EMS ainda no radar. A empresa tem registrado forte oscilação nos últimos dias, tendo caído 3% na sessão anterior.

“Ontem, após a negativa do conselho da farmacêutica, as ações chegaram a registrar uma queda de 7%”. A explicação é de Iarussi, da Hill Capital.

“Assim, as ações de empresas mais sensíveis ao ciclo econômico estão operando majoritariamente em queda, pressionadas pela alta dos juros futuros”, acrescenta o especialista.

“Por isso, as ações da IRB ficaram com a pior queda do Ibovespa, seguida pela Carrefour.

As cotações foram apuradas entre as 17h33 e as 17h40. Por fim, os rankings contêm apenas ações do Ibovespa.

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